segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Índice que reajusta aluguel sobe 6,99% em 12 meses, aponta FGV

A inflação mensurada pelo IGP-M (Índice Geral de Preços -- Mercado), usado como referência na maioria dos contratos de aluguel, subiu 0,77 em agosto, ante alta de 0,15% em julho, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira pela FGV (Fundação Getúlio Vargas).

No ano, a variação foi de 6,66%, enquanto nos últimos 12 meses foi de 6,99%

O IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo) apresentou alta de 1,24%. No mês anterior, a taxa foi de 0,20%.

O índice relativo aos bens finais recuou 0,15%, em agosto. Em julho, este grupo de produtos mostrou variação negativa de 0,34%. Contribuiu para a aceleração o subgrupo alimentos processados, cuja taxa de variação passou de -0,30% para 1,32%. Excluindo-se os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, o índice de bens finais (ex) registrou variação de 0,40%. Em julho, a taxa foi de -0,01%.

O índice referente ao grupo bens intermediários variou 0,33%. Em julho, a taxa foi de 0,01%. O subgrupo materiais e componentes para a manufatura registrou acréscimo em sua taxa de variação, que passou de -0,15% para 0,48%, sendo o principal responsável pela aceleração do grupo. O índice de bens intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou 0,41%, ante 0,01%, em julho.

No estágio inicial da produção, o índice de matérias-primas brutas variou 4,44%, em agosto. No mês anterior, o índice registrou variação de 1,22%. Os principais responsáveis para a aceleração do grupo foram os itens minério de ferro (2,48% para 15,08%), soja (em grão) (3,94% para 10,55%) e milho (em grão) (-3,49% para 2,18%). No grupo registraram desacelerações em itens: aves (4,05% para 0,17%), café (em grão) (6,36% para 1,23%) e algodão (em caroço) (5,91% para 0,44%).

O IPC (Índice de Preços ao Consumidor) teve queda de -0,27%, em agosto. No mês anterior, a variação foi de -0,17%. Quatro dos sete grupos componentes do índice apresentaram decréscimos em suas taxas de variação: vestuário (-0,28% para -0,90%), saúde e cuidados pessoais (0,54% para 0,21%), despesas diversas (0,85% para 0,52%) e alimentação (-1,05% para -1,28%). Nestas classes de despesa, os destaques foram os itens: roupas (-0,29% para -1,43%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,78% para -0,04%), cigarro (2,68% para 0,90%) e frutas (1,33% para -3,31%).

Apresentaram alta nos preços os grupos transportes (-0,06% para 0,22%) e educação, leitura e recreação (-0,13% para 0,02%) apresentaram elevação em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, as maiores contribuições partiram dos itens: álcool combustível (-1,39% para 5,35%) e passagem aérea (-6,28% para -3,09%).

O grupo habitação repetiu, em agosto, a taxa de 0,23% apurada no mês de julho. Os destaques das variações em alta foram registrados na taxa de água e esgoto residencial (0,00% para 0,67%); em queda, o item material para limpeza (0,33% para -0,32%).

O INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) registrou, em agosto, variação de 0,22%, abaixo do resultado do mês anterior, de 0,62%. Dois dos três grupos componentes apresentaram decréscimos em suas taxas de variação: materiais e equipamentos (0,53% para 0,32%) e mão de obra (0,77% para 0,06%). O grupo serviços apresentou variação de 0,60%. No mês anterior, a taxa foi de 0,27%.

O IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

Fonte:http://www1.folha.uol.com.br/mercado/790909-indice-que-reajusta-aluguel-sobe-699-em-12-meses-aponta-fgv.shtml

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Custo da construção continua desacelerando, segundo FGV

O INCC (Índice Nacional de Custo da Construção - M) desacelerou no mês de agosto, com variação de 0,22%, ante a alta de 0,62% de julho. No ano, o índice acumula variação positiva de 6,18% e nos últimos 12 meses, de 6,80%.
Agosto é o terceiro mês de desaceleração. Em junho o indicador registrou alta de 1,77%.

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O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços registrou alta de 0,38%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,48%. No índice referente a mão de obra, registrou-se a elevação de 0,06%. No mês de julho, a taxa foi de 0,77%.
No grupo materiais, equipamentos e serviços, o índice correspondente a materiais e equipamentos teve variação de 0,32%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,53%. Dois dos quatro subgrupos apresentaram decréscimos em suas taxas de variação, com destaque para materiais para estrutura, cuja taxa passou de 0,72% para 0,30%. Contribuiu também para o recuo da taxa do índice o subgrupo materiais para acabamento (0,30% para 0,12%).
A parcela relativa a serviços passou de uma taxa de 0,27%, em julho, para 0,60%, em agosto. Neste grupo, vale destacar a aceleração do subgrupo serviços técnicos, cuja taxa passou de 0,36% para 1,49%.
O grupo mão de obra registrou variação de 0,06%, em agosto. No mês passado, a taxa havia sido de 0,77%. A desaceleração foi conseqüência de impactos decrescentes de reajustes salariais ocorridos em Porto Alegre, onde a taxa passou de 4,24% para 0,23%.
Cinco capitais apresentaram desaceleração: Salvador, Brasília, Recife, Porto Alegre e São Paulo. Em sentido oposto, Belo Horizonte e Rio de Janeiro tiveram aceleração.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/789107-custo-da-construcao-continua-desacelerando-segundo-fgv.shtml

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

ÍNDICE NACIONAL DE CUSTO DA CONSTRUÇÃO DO MERCADO - INCC-M

O que é o INCC/FGV:

Elaborado pela Fundação Getúlio Vargas, afere a evolução dos custos de construções habitacionais. É uma estatística contínua, de periodicidade mensal para os 18 municípios das seguintes capitais de estados do país: Aracaju, Belém, Belo Horizonte, Brasília, Campo Grande, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, João Pessoa, Maceió, Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Vitória. O índice nacional é levantado pela FGV desde Janeiro de 1944.
Os índices de custos da construção estão subdivididos em residenciais e obras públicas de engenharia civil ou infra-estrutura. Os principais índices, específicos para construções residenciais, são: Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), Índice de Custo da Construção do Rio de Janeiro (ICC-RJ) e Índice de Edificações.

Índice Nacional de Custo da Construção (INCC)

É um dos três itens que compõem o Índice Geral de Preços (IGP), representando 10% do índice. Sua divulgação teve início em fevereiro de 1985, como resultado do encadeamento da série do Índice de Custo da Construção - Rio de Janeiro (ICC-RJ), mais antiga, com a série do Índice de Edificações, mais abrangente geograficamente. Como nos demais componentes do IGP, também é apresentada a versão do INCC para o mercado (INCC-M), que é calculado entre os dias 21 do mês anterior ao dia 20 do mês de referência (O INCC é calculado entre o primeiro e o último dia do mês civil).

Índice do mês Julho 2010 0,62%
Índice acumulado no ano 5,9488%
Índice acumulado nos últimos 12 meses 6,5752%

Fonte:http://www.portalbrasil.net/incc.htm

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Imóvel residencial é o investimento da vez, diz especialista.

Brasília - De acordo com o vice-presidente do Instituto Brasileiro dos Executivos de Finanças (Ibef) e especialista no mercado imobiliário, Luiz Calado, a estabilidade econômica que se faz presente na vida do cidadão brasileiro é um indicativo de segurança, cada vez maior, para o investimento em imóveis residenciais.

O financista diz que a oportunidade é boa tanto para a aquisição do imóvel residencial para poupança quanto como fonte de renda. "O imóvel é um ativo que conjuga garantia com rentabilidade de forma constante, além de oferecer uma liquidez relativa, pois sempre haverá compradores dispostos a adquiri-lo", opina o executivo. "além do mais, o imóvel é um bem que agrega valor através de gerações."

Fonte:http://portalexame.abril.com.br/financas/imoveis/noticias/imovel-residencial-investimento-vez-diz-especialista-580653.html