segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Custo da construção desacelera pelo quarto mês, segundo FGV

O INCC (Índice Nacional de Custo da Construção - M) desacelerou no mês de setembro, com variação de 0,20%, ante a alta de 0,22% de agosto. No ano, o índice acumula variação positiva de 6,40% e nos últimos 12 meses, de 6,94%.

Setembro é o quarto mês de desaceleração. Em junho o indicador registrou alta de 1,77%.

O INCC-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços registrou variação de 0,35%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,38%. No índice referente a mão de obra, registrou-se variação de 0,04%. No mês de agosto, a taxa foi de 0,06%.

O índice correspondente a materiais e equipamentos registrou variação de 0,36%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,32%. Dois dos quatro subgrupos apresentaram acréscimos em suas taxas de variação, com destaque para materiais para instalação, cuja taxa passou de 0,34% para 1,37%. Contribuiu também para o avanço da taxa do índice o subgrupo materiais para acabamento (0,12% para 0,15%).

A parcela relativa a serviços passou de uma taxa de 0,60%, em agosto, para 0,32%, em setembro. Neste grupo, vale destacar a desaceleração do subgrupo serviços técnicos, cuja taxa passou de 1,49% para 0,56%.

O grupo mão de obra registrou variação de 0,04%, em setembro. No mês passado, a taxa havia sido de 0,06%. A variação foi consequência de oscilações de mercado ocorrida em São Paulo e Porto Alegre.

Quatro capitais apresentaram aceleração: Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo. Em sentido oposto, Brasília, Recife e Porto Alegre tiveram desaceleração.

Fonte:http://www1.folha.uol.com.br/mercado/805163-custo-da-construcao-desacelera-pelo-quarto-mes-segundo-fgv.shtml

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Os prós e contras de morar em casa ou apartamento

São Paulo - Na hora de comprar ou alugar um imóvel, há diversos fatores que influenciam na escolha de uma casa ou de um apartamento. Questões como preço, conforto, localização e segurança são os mais analisados ao se decidir qual imóvel comprar ou locar.

Apartamentos: segurança, convivência social e regras

Morar em apartamentos envolve dificuldades e requer aceitação de regras. É preciso analisar o perfil dos moradores e a rotina do local para ver se combina com o estilo de vida do morador. Em contrapartida, para pessoas que moram sozinhas ou famílias que passam a maior parte do tempo longe de casa, apartamentos são uma opção mais segura. "Para aqueles que viajam muito, o apartamento tem a segurança de estar sempre vigiado pelos vizinhos, além da oportunidade de criar um ciclo de amizades dentro do condomínio e de quebra ter alguém para colocar água nas plantas e alimentar os peixes quando é necessário se ausentar por um longo período", diz o diretor de locação da Apolar Imóveis, Sebastião Santos.

Para quem tem crianças, os condomínios são uma ótima oportunidade para fazer amizades e brincar com a segurança de estar dentro de casa. Santos explica que o fator segurança conta bastante. "As pessoas estão cada vez mais preocupadas com a segurança. Muitas vezes têm que deixar seus filhos em casa para trabalhar e os apartamentos oferecem maior segurança e proteção, além de serem menos visados para assaltos", diz ele.

Casas: espaço, privacidade e vulnerabilidade

Morar em uma casa tem vantagens imprescindíveis para algumas pessoas. O espaço oferecido conta muito e a ausência de vizinhos tão próximos é muito valorizada por quem busca maior privacidade. Em uma casa é mais fácil e há mais espaço para criar plantas ou ter um animal de estimação. Além disso, em uma casa não é necessário pagar o condomínio, despesa que muitas vezes pesa no bolso da família.

O espaço e a liberdade, no entanto, tem um preço. Segundo o delegado-chefe da delegacia de furtos e roubos de Curitiba, Rubens Recalcati, os furtos e roubos ocorrem em maior freqüência nas casas. "É claro que existem casos em apartamentos, mas acontecem com menor freqüência", explica o delegado, lembrando que roubos e furtos em apartamentos são mais especializados e as casas são mais acessíveis aos ladrões.

Apesar disso, muitas pessoas não abrem mão de morar em uma casa e, como alternativa, procuram condomínios horizontais fechados. "Condomínios fechados trazem a segurança dos apartamentos com o espaço e a privacidade de morar em uma casa", considera Hélio Alves, diretor da área de lançamentos da Apolar.

Fonte: http://portalexame.abril.com.br/financas/imoveis/noticias/pros-contras-morar-casa-ou-apartamento-557760.html

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Lopes fecha contrato para compra da Maber

São Paulo - A Lopes adquiriu hoje (8/09) o controle das operações da Maber, imobiliária com sede na cidade de São Paulo. A construtora pagou 17,3 milhões de reais por 51% das ações da empresa paulistana.

Do valor total, a Lopes pagará uma parcela fixa inicial de seis milhões de reais. O saldo restante, de 11,3 milhões de reais, será pago em quatro parcelas variáveis de earn out, mecanismo que leva em conta o desempenho da empresa controlada. Os pagamentos serão feitos a partir do primeiro ano da aquisição.

"A Lopes vem criando diversas iniciativas para expandir sua atuação também no mercado secundário", afirmou a empresa em comunicado ao mercado. "Dentre elas estão as aquisições e associações a diversas empresas de destaque no mercado, bem como a disseminação da cultura de financiamentos imobiliários através da CrediPronto".

Fonte: http://portalexame.abril.com.br/negocios/noticias/lopes-fecha-contrato-compra-maber-594906.html

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Corretora recomenda ações da PDG

Em um relatório enviado ao mercado hoje, a corretora Ativa definiu a incorporadora PDG como “um gigante ganhando eficiência” e iniciou a cobertura das ações da empresa com recomendação de compra. No relatório, o analista Armando Halfeld estima um potencial de valorização para os papéis da PDG de 44% até junho de 2011. Segundo ele, com a recente compra da Agre, em maio deste ano, a companhia aumentou sua atuação no segmento de média renda (antes, era mais concentrada na baixa renda), o que é positivo porque a PDG irá ganhar em sinergia e na produção em maior escala. Também passou a operar em diferentes regiões – o que aumenta o potencial de novos contratos, devido ao crescimento no número de empreendimentos e aos terrenos com preços mais baixos no norte e nordeste do país. Tornou-se, então, a maior incorporadora de capital aberto em valor de mercado e de lançamentos esperados para 2010.

Mesmo com a Agre, que atua com imóveis para média renda, a PDG continua voltada ao chamado “segmento econômico”, com empreendimentos para quem ganha entre três e dez salários mínimos, por meio da Goldfarb. “Acreditamos que esse segmento será responsável por 55% dos lançamentos futuros, e apresenta um significativo potencial de crescimento, fomentado, principalmente, pelo pacote habitacional governamental, Minha Casa, Minha Vida”, afirma Halfed. Os 45% restantes, destinados a alta e média renda, também são importantes para a empresa, acrescenta o analista, porque é neste segmento que se encontram as maiores margens de lucro.

Entre os pontos negativos da companhia que podem representar riscos às ações, estão, segundo Halfeld, as possíveis dificuldades na integração da Agre e a possibilidade de escassez de mão de obra. Nesta quinta-feira, por volta das 16 horas, as ações da PDG apresentavam queda de aproximadamente 1%. No ano, os papéis tiveram alta de 9,2% até o fechamento de ontem, enquanto o Ibovespa desvalorizou 2,2%.

por Giovana Suzin

fonte: http://portalexame.abril.com.br/blogs/direto-do-pregao/2010/09/02/corretora-recomenda-pdg/

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Concentrar em imóveis é uma boa estratégia para a formação do patrimônio?

Do ponto de vista de formação do patrimônio, focar apenas na compra de imóveis e deixar de lado a aplicação no mercado financeiro pode ser uma boa estratégia? Embora faça parte do senso comum de segurança, próprio da cultura brasileira, a concentração implica riscos ao portfólio do investidor, alertam especialistas.

O superintendente executivo de gestão de patrimônio do banco HSBC, Gilberto Pouso, afirma que o investimento em imóveis está sujeito às oscilações do mercado da mesma forma que a renda variável. “O imóvel é uma renda variável, porque ele pode subir ou cair de preço conforme situações que estão fora do controle do investidor”, diz.

Para ele, esta é a primeira coisa a que o investidor precisa atentar antes de “pesar a mão” na compra de casas, apartamentos ou terrenos: eles também se desvalorizam. “Além disso, imóveis de qualquer natureza têm baixíssima liquidez. Hoje, se o investidor quiser sair, ele não conseguirá vender o imóvel em menos de 30, 60 ou até 90 dias. Os trâmites burocráticos tornam esse investimento mais demorado no comparativo com o investimento financeiro tradicional”, acrescentou Pouso.

Análise e atenção
Já o diretor de investimentos da Safdié Gestão de Patrimônio, Otávio Vieira, afirma que é muito comum as pessoas investirem em um imóvel com a certeza de que ele vai valorizar. Por isso, é preciso estudar profundamente essa alternativa antes de comprar.

“Não é porque os imóveis subiram nos últimos dois ou três anos que eles vão continuar subindo igual”, comentou Vieira. “Existem características específicas do investimento em imóveis que o investidor precisa saber, como os gatilhos de valorização, que são a escassez e as melhorias na região onde está localizado”, disse.

Vieira recomenda a quem deseja focar em imóveis na formação de seu patrimônio atenção constante. “É preciso reavaliar sempre as tendências do mercado imobiliário, como está sendo o retorno avaliado e esperado de seus investimentos, comparando os ganhos com o aluguel, já líquidos de imposto de renda”.

Primeiro a casa própria
Na opinião de Gilberto Pouso, os extremos nunca são saudáveis. Logo, quem apenas possui ativos no mercado financeiro mas não tem um imóvel próprio, pode ter problemas. Caso sofra uma perda no mercado acionário, por exemplo, pode ser obrigado a repensar o local onde mora por dificuldades em pagar o aluguel.

“Considerando que o imóvel próprio, para moradia, não é investimento - pois não é focado na valorização, mas em outros aspectos - o investimento em imóvel deve ser totalmente livre, de acordo com objetivos do investidor”, declara. “Mas uma coisa ele deve levar em consideração: imóvel é uma aplicação de longo prazo. Quem quer comprar pensando em vender em seis meses está cometendo um equívoco”, enfatiza Pouso.

Setor em crescimento
As perspectivas deste segmento, segundo Vieira, são bastante promissoras. Ele lembra que, enquanto a crise financeira do segundo semestre de 2008 fez todos os índices da economia brasileira caírem, os imóveis valorizaram, com preços que subiram em média 20%.

“As taxas de juros estão caindo, com o menor risco de crédito. Além disso, o setor imobiliário foi irrigado pelo mercado de capitais, com a entrada de construtoras e incorporadoras na bolsa, tendo acesso ao dinheiro mais barato do mercado financeiro. Com isso, a oferta vai aumentar, sem alcançar a demanda, que deve crescer ainda mais. Então, estamos vivendo um período no qual parece que os imóveis vão continuar se valorizando”, prevê o especialista.

Fonte: InfoMoney