quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

IGP-M termina 2010 com alta de 11,32%

A inflação do aluguel fecha o ano de 2010 com uma alta de 11,32%. O IGP-M apresentou uma queda de 0,69% no mês de dezembro, segundo pesquisa divulgada pela Fundação Getúlio Vargas, nesta quarta-feira. No mês anterior, a variação do Índice Geral de Preços Mercado foi de 1,45%.

Entre os itens que compõem o indicador, o Índice de Preços ao Produtor Amplo passou de 1,84% para 0,63%. Já o índice relativo a matérias-primas brutas ficou em 1,66%, neste mês, contra 3,92% de novembro. Os principais responsáveis pela desaceleração do grupo partiram de bovinos (de 11,42% para -1,62%), soja em grão (de 9,72% para 2,58%) e milho em grão (de 9,54% para 4,41%). Na contramão, aceleraram minério de ferro (de -8,13% para -2,24%), aves (de 0,97% para 8,02%) e mandioca (de 0,64% para 1,86%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), um dos componentes do IGP-M, apontou uma alta de 6,09%. Neste mês, o índice ficou em 0,92%, contra 0,81% do anterior. Dos sete grupos que fazem parte do IPC, cinco registraram aceleração nas taxas de variação, em dezembro, puxadas pelos gastos com a habitação (de 0,27% para 0,43%), sendo o destaque para aluguel residencial (de 0,49% para 1,03%) e condomínio residencial (de 0,11% para 1,10%).

Além disso, pesaram mais no bolso dos brasileiros, de novembro para dezembro, os gastos com saúde e cuidados pessoais (de 0,19% para 0,48%), educação, leitura e recreação (de 0,20% para 0,42%), despesas diversas (de 0,25% para 0,44%) e alimentação (de 1,91% para 1,96%).

Fonte: http://www.correiodoestado.com.br/noticias/igp-m-termina-2010-com-alta-de-11-32_92950/

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Custo da construção acelera em dezembro, mostra FGV

No acumulado no ano, INCC-M ficou em 7,58%.
Índice relativo a materiais, equipamentos e serviços variou 0,13%.


O índice que mede o custo da construção no país apresentou variação de 0,59% em dezembro, contra 0,36% verificada no mês anterior. No acumulado no ano, o Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) ficou em 7,58%, de acordo com levantamento divulgado nesta segunda-feira (27) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

Quatro capitais registraram aceleração: Salvador, Belo Horizonte, Porto Alegre e São Paulo. Na contramão, Brasília, Recife e Rio de Janeiro tiveram desaceleração.

O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços variou 0,13%, contra 0,15% no mês anterior. No índice referente à mão de obra, foi registrada taxa de 1,08%, diante da variação de 0,59% em novembro.

No grupo materiais, equipamentos e serviços, o índice correspondente a materiais e equipamentos acelerou para 0,09%. No mês anterior, havia sido de 0,07%. Dos quatro subgrupos, o de materiais para estrutura acelerou, passando de -0,35% para -0,07%.

O índice relativo a serviços foi de 0,48%, em novembro, para 0,25%, em dezembro. No grupo, foi observada desaceleração do subgrupo aluguéis e taxas (de 0,33% para 0,03%).

Os custos relacionados à mão de obra registrou registraram variação de 1,08% em dezembro, contra 0,59% no mês anterior.

Fonte: http://g1.globo.com/economia/seu-dinheiro/noticia/2010/12/custo-da-construcao-acelera-em-dezembro-mostra-fgv.html

Renda nominal da poupança terá pior ano desde 1967, diz Economatica

A caderneta de poupança vai fechar o ano com a pior rentabilidade nominal (sem descontar a inflação) desde 1967, segundo levantamento da consultoria Economatica. A taxa paga ao poupador este ano ficará em 6,90%, abaixo dos 7,05% verificados em 2009.

Descontada a inflação calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), até o mês de novembro (a inflação de dezembro ainda não está disponível), a rentabilidade da poupança no ano é de 1,75%, o menor ganho ajustado pelo IPCA no ano de 2002, quando o poupador perdeu 2,90% do seu poder aquisitivo.

Nos últimos oito anos, a rentabilidade nominal acumulada foi de 89,4%. Já o ganho real, descontada a inflação até novembro desde ano, ficou em 21,6%, ainda de acordo com os cálculos da Economatica.

Fonte: http://g1.globo.com/economia/seu-dinheiro/noticia/2010/12/renda-nominal-da-poupanca-tera-pior-ano-desde-1967-diz-economatica.html

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Capital Rossi lança Authentic Recife e fecha o ano com 11 empreendimentos em Manaus

Localizado em um dos bairros mais nobres e tradicionais da cidade, o Adrianópolis, a Capital Rossi, lança o projeto Authentic Recife* e atinge 11 lançamentos na cidade de Manaus em um ano de atuação.
As 120 unidades apresentam apartamentos com opções de 140 metros quadrados, varanda gourmet integrada à cozinha, com opções de personalização de plantas: três suítes com sala ampliada ou duas suítes e duas semi-suítes, além de acabamento em porcelanato entregue para sala, varanda e dormitórios. A área de lazer completa será entregue decorada, mobiliada e equipada em todo o condomínio e para a maioria dos apartamentos três vagas na garagem.
Os espaços para convívio contemplam espaço gourmet, salão de festas com pista de dança, cabine de DJ e bar, churrasqueiras, área de piquenique e praças diversas. Para os moradores que desejam praticar atividades físicas, o projeto contempla espaçoFitness Center by Reebok, fitness ao ar livre, SPA com sauna, mini-golf, espiribol, streetball, piscina adulto com raia de 25 metros, piscina infantil e quadra de esportes. Além disso, a área ainda abrange cinema, playground com cama elástica e parede de escalada, pomar, brinquedoteca, salão de jogos, petplace, redário, casa do Tarzan e área de preservação com trilhas.
Segurança e tecnologia estarão à disposição dos moradores do Authentic Recife, já que em cada unidade será instalado um controlador de acesso, nomeado Touchdoor. Com o produto não será preciso carregar chaves ou cartões magnéticos para abrir as portas sociais dos apartamentos. Basta posicionar o dedo no leitor biométrico ou digitar uma senha para liberar a abertura da fechadura. Com um toque na tela touchscreen, é possível acessar o menu interativo para administrar e consultar data, hora e dados dos últimos 64 acessos. O equipamento possibilita também programar os dedos para acionar outras funções, como acender e apagar as luzes ou ligar o ar-condicionado.
A novidade será entregue em todas as unidades e foi desenvolvida pela iHouse, empresa líder em automação residencial com produtos de alta tecnologia e design diferenciado, parceira da Capital Rossi neste projeto para garantir qualidade de vida e conforto aos seus clientes. Os apartamentos também serão preparados para receber futuras instalações dos produtos inteligentes da iHouse.
Assinado pela arquiteta Maithiá Guedes, o decorado está aberto todos os dias da semana, das 8 horas às 18 horas, localizado à R. Recife, 939, uma das ruas mais cobiçadas para moradia na cidade de Manaus, situada próximo ao Hotel Mercure, no bairro do Adrianópolis.

Informações e reservas: Carlos Célio (92) 9146-4568 / 8130-6366
e-mail: corretorimobiliario2010@gmail.com

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

9 dicas para comprar um imóvel em “feirão”

São Paulo - Os “feirões” de imóveis podem arregalar os olhos daqueles que querem realizar o sonho da casa própria. Diante de tantas opções, a tentação de efetuar uma compra por impulso pode ser grande. Mas imóveis não são como roupas, que podem ser trocadas, nem como ações de alta liquidez. Comprar às pressas e sem pesquisar pode causar uma série de dores de cabeça.

Financiamentos negados, imóveis danificados, cobrança de taxas de condomínio atrasadas, imóveis ocupados e entrega de imóveis ainda em construção são alguns dos problemas que podem assombrar quem compra imóveis às pressas e sem a devida pesquisa. Para evitar esse tipo de situação, o IBEDEC, órgão de defesa do consumidor, elaborou um Guia Rápido de Consulta para quem pretende aproveitar um salão de imóveis.

1) Imóvel ocupado: segundo o IBEDEC, essa é a maior fonte de problemas. Na opinião do presidente do instituto, José Geraldo Tardin, se o imóvel ainda estiver ocupado, o melhor é desistir da compra. Para descobrir se é esse o caso, o aspirante a comprador deve procurar a informação nos prospectos de venda e junto aos representantes do banco. Mas se mesmo assim o consumidor quiser arriscar, o primeiro passo é visitar o imóvel e conversar com o ocupante, para averiguar se ele vai desocupar o imóvel amigavelmente. “Se houver uma pré-disposição para briga por parte do ocupante, desista da compra, pois o processo de retirada judicial é bem demorado e pode até não acontecer”, diz o guia. Além disso, entrar na Justiça pressupõe custas judiciais e honorários de advogados, o que pode transformar a compra num péssimo negócio.

2) Pesquise o preço do imóvel: a pesquisa pode começar antes mesmo do “feirão”. Vale a pena pesquisar junto às imobiliárias qual o preço médio do metro quadrado na região pleiteada e o valor médio dos imóveis com as características desejadas. Também é bom ter em mente o valor máximo que se está disposto a pagar. Ao escolher um imóvel, o IBEDEC também aconselha o consumidor a tentar saber o valor de outros imóveis à venda no mesmo prédio ou conjunto, para ter uma ideia do valor de mercado.

3) Pesquise as taxas de juros: embora a Caixa ainda seja detentora de 80% do mercado de crédito habitacional, já existem outros bancos oferecendo esse tipo de financiamento. O ideal é pesquisar as taxas de juros em diversas instituições, fazer simulações e ficar atento ao Custo Efetivo Total (CET) do financiamento, percentual que mostra quanto custa o empréstimo incluindo-se taxas administrativas e tributos.

4) Conheça o imóvel por dentro e faça uma vistoria detalhada antes de fechar negócio: ao comprar um imóvel usado, o consumidor deve fazer uma vistoria minuciosa e documentar tudo o que foi prometido junto com o apartamento, pois pode ser que, na hora da mudança, alguns itens estejam faltando. Não é incomum que o antigo proprietário retire objetos como luminárias, armários e torneiras que estariam incluídos originalmente. O documento de v5) Guarde todos os panfletos, anúncios e escritos feitos pelos vendedores: tudo isso vale como prova judicial em caso de problemas. O que é prometido nos materiais de divulgação e propaganda se torna compromisso. O IBEDEC aconselha o consumidor a fazer com que todo objeto de negociação conste na proposta de compra, inclusive os prazos, taxas de juros, metragem do imóvel e outras despesas.

6) Não assine nada antes de ter o crédito aprovado: aprovação de crédito não depende do vendedor e sim do banco. Se o vendedor empurrar um “pedido de reserva de imóvel” ou pedir para o consumidor deixar um “cheque caução”, com a promessa de que o negócio será desfeito sem custo caso o crédito não seja aprovado, esse compromisso deve ser formalizado por escrito. A promessa pode ser resumida numa frase como “Em caso de não aprovação do meu financiamento, serei ressarcido imediatamente do que desembolsei de sinal ou do meu cheque caução, não ficarei obrigado a pagar nenhuma taxa e a devolução será no ato de minha solicitação”. De acordo com o guia, se não forem tomados esses cuidados e o financiamento for mesmo negado, é certo que o consumidor terá que acionar a Justiça, pois a maioria das empresas cobra multa quando se desiste da compra.

7) Dívidas e condomínio: se o imóvel pleiteado estiver pronto, seja novo ou usado, o aspirante a comprador deve se certificar de que não há dívidas pendentes, como condomínio, IPTU e mobiliário de áreas comuns. Se for o caso, deve constar na proposta de compra que a obrigação de quitar esses débitos é do antigo proprietário, incluindo a possibilidade de reter os pagamentos ao vendedor enquanto ainda houver pendências. Caso isso não seja feito e o imóvel seja vendido com dívidas, o novo proprietário pode entrar numa tremenda enrascada. Isso porque a garantia dessas dívidas é o próprio imóvel, e a execução judicial vai ocorrer contra o novo dono, que deverá entrar na Justiça para receber o dinheiro do vendedor para quitar o débito.

8) Financiamento: o mais importante é saber se o imóvel cabe no bolso. O ideal, segundo o IBEDEC, é não comprometer mais que 15% da renda com o pagamento da primeira parcela, ainda que os bancos orientem que o máximo seja 30%. Também é recomendável dar a maior entrada possível e financiar pelo menor prazo dentro da capacidade financeira, pois os juros encarecem e muito o valor final da compra. Outra dica é pensar muito bem antes de compor a renda com outras pessoas para financiar um imóvel. Isso porque o compromisso terá que ser honrado até o final do financiamento, o que significa que, durante todos aqueles anos, os que se colocarem como corresponsáveis pelo pagamento das parcelas de parentes não poderão financiar imóveis próprios.

9) Outras despesas: Além do valor das parcelas, o comprador deve prever uma série de outras despesas. O Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) e a escritura registrada em cartório podem custar até 3% do valor do bem. Mas pode haver custos desnecessários ou mesmo cobrados indevidamente. A utilização do despachante imobiliário, que vem se tornando cada vez mais comum, não é obrigatória, pois o comprador pode, por conta própria, fazer todos os procedimentos burocráticos, economizando de 500 a 1000 reais. A comissão do corretor, por sua vez, deve ser paga pelo vendedor e não pelo comprador. Se esse valor for cobrado de forma dissimulada, embutido no preço do sinal sem o conhecimento do consumidor (por exemplo, sem estar especificado na proposta de compra), é possível questionar a transação e exigir o ressarcimento. Já se o comprador concordar em pagar a corretagem, deve exigir a Nota Fiscal Imobiliária ou Recibo do Corretor.istoria elaborado pelo comprador deve ser assinado pela empresa, pois será dela a responsabilidade de repor os itens faltantes ou indenizar o novo proprietário.

Fonte:http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/imoveis/noticias/9-dicas-para-comprar-um-imovel-em-feirao?page=2

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Os direitos e deveres do locador e do locatário

Saber quais são as melhores opções do mercado ou ter na ponta da língua as novidades da nova lei do inquilinato são apenas os passos iniciais para quem quer investir no negócio de locação de imóveis. Para realmente lidar com questões comuns durante o período de locação, locadores e locatários devem conhecer bem seu papel no negócio. Isso porque os principais dilemas deste tipo de transação surgem nos momentos mais inusitados e sempre estão ligados à célebre (porém, não tão clara) divisão de responsabilidades entre inquilinos e proprietários. Por exemplo, se surge um foco de cupim no imóvel, quem deve pagar a dedetizadora? Para quem vai a conta quando é preciso trocar todo o encanamento do apartamento? E se for preciso lavar a fachada do prédio?

A resposta para essas e outras questões está na lei 8.245, de 1991. É ali que são definidos os direitos e deveres dos participantes do processo de locação. Por exemplo, fica estabelecido que o proprietário entregue o imóvel em condições de uso para aquilo que se destina. Aos inquilinos, a regra é devolver o imóvel no mesmo estado em que o encontrou. Simples? De tão gerais, alguns destes princípios parecem inatos a qualquer pessoa com o mínimo de noção de mercado imobiliário. No entanto, são nestas questões que residem os principais pomos da discórdia entre inquilinos e proprietários.

Boa parte dos contratos de locação, por exemplo, exigem que os locatários entreguem o imóvel com uma nova pintura. No entanto, de acordo com Jaques Bushatsky, diretor de Legislação do Inquilinato do Secovi-SP (o sindicado da habitação), essa cláusula não pode ser aplicada para casos em que a pintura sofreu apenas desgaste natural do tempo, conforme previsto no artigo 23 da Lei do Inquilinato. "Se o inquilino fez furos ou sujou a parede, vai ter que pintá-la porque tem que entregar o imóvel com as mesmas condições com que o recebeu", diz.

Diante do dever de entregar o imóvel "em condições de uso para aquilo que se destina", os locadores têm a obrigação de livrar suas propriedades de todas as pendências burocráticas junto aos órgãos de fiscalização. A sentença complexa se resume, nos casos de imóveis comerciais, num exemplo bem prático. Suponha que em determinado galpão comercial funcionava uma padaria que, por algum motivo, foi interditada pelos órgãos de vigilância sanitária. Cabe ao proprietário limpar o nome do imóvel na prefeitura para que o próximo locatário consiga o alvará de funcionamento sem dores de cabeça.


Fonte:http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/imoveis/noticias/direitos-deveres-locador-locatario-imovel-546884

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

O que fazer quando a construtora atrasa o imóvel

São Paulo - Muitos imóveis são vendidos na planta, com prazos de entrega pré-determinados em contrato. De acordo com ranking do Procon, porém, o atraso na entrega do imóvel é uma das principais reclamações no setor de habitação.

"O número de reclamações quanto a atraso na entrega de imóveis aumentou muito nos últimos meses. Há construtoras com mais de dois anos de atraso na entrega das obras e o consumidor que comprou um imóvel para se ver livre do aluguel ou para investir, fica no prejuízo", diz José Geraldo Tardin, presidente do Ibedec (Instituto de Defesa do Consumidor).

Tardin destaca que "a maioria dos contratos de venda de imóvel na planta prevê cláusula de carência para a entrega da obra, sem que a construtora comprove qualquer fato. Isto coloca o consumidor em uma situação de completo desequilíbrio em relação à construtora, o que o CDC proíbe e a Justiça tem declarado nula este tipo de cláusula".

Para Tardin, pleitear uma indenização nos casos de atraso é um direito que assiste aos consumidores e normalmente é fixado pela Justiça em 0,5 a 1% do valor de mercado do imóvel multiplicado pelos meses de atraso na entrega.

Outra opção para o consumidor é buscar a rescisão do contrato pela inadimplência da construtora, onde teria direito a receber de volta 100% dos valores que pagou e ainda pleitear indenização pelo desfazimento do contrato.

O consumidor José Mendonça, de Brasília (DF), comprou um imóvel na planta com prazo de entrega para 30 de setembro de 2006. Porém a entrega só foi feita em 24 de abril de 2007. Orientado pelo Ibedec, ele recorreu ao Judiciário e em sentença da 11ª Vara Cível de Brasília, obteve a indenização de 0,8% ao mês do valor de mercado do imóvel pelo período em que a construtora atrasou o pagamento.

O Ibedec orienta que os consumidores que se encontram nesta situação podem recorrer à Justiça de duas formas: individual ou coletivamente.

Para recorrer sozinho o consumidor movimentará um processo mostrando o contrato e a publicidade onde conste a promessa do prazo de entrega e confrontará tal prazo com o estágio atual da obra a data da efetiva entrega.

Coletivamente, o Ibedec pode representar os consumidores de um mesmo prédio ou condomínio através de uma única ação. As vantagens são que os consumidores não precisarão adiantar custas e nem honorários periciais caso seja necessário.

O prazo para propor ação que vise indenização pelo atraso na entrega da obra é de até cinco anos contados do atraso.

Fonte:http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/imoveis/noticias/fazer-quando-construtora-atrasa-entrega-imovel-556644

O que fazer quando a construtora atrasa o imóvel

São Paulo - Muitos imóveis são vendidos na planta, com prazos de entrega pré-determinados em contrato. De acordo com ranking do Procon, porém, o atraso na entrega do imóvel é uma das principais reclamações no setor de habitação.

"O número de reclamações quanto a atraso na entrega de imóveis aumentou muito nos últimos meses. Há construtoras com mais de dois anos de atraso na entrega das obras e o consumidor que comprou um imóvel para se ver livre do aluguel ou para investir, fica no prejuízo", diz José Geraldo Tardin, presidente do Ibedec (Instituto de Defesa do Consumidor).

Tardin destaca que "a maioria dos contratos de venda de imóvel na planta prevê cláusula de carência para a entrega da obra, sem que a construtora comprove qualquer fato. Isto coloca o consumidor em uma situação de completo desequilíbrio em relação à construtora, o que o CDC proíbe e a Justiça tem declarado nula este tipo de cláusula".

Para Tardin, pleitear uma indenização nos casos de atraso é um direito que assiste aos consumidores e normalmente é fixado pela Justiça em 0,5 a 1% do valor de mercado do imóvel multiplicado pelos meses de atraso na entrega.

Outra opção para o consumidor é buscar a rescisão do contrato pela inadimplência da construtora, onde teria direito a receber de volta 100% dos valores que pagou e ainda pleitear indenização pelo desfazimento do contrato.

O consumidor José Mendonça, de Brasília (DF), comprou um imóvel na planta com prazo de entrega para 30 de setembro de 2006. Porém a entrega só foi feita em 24 de abril de 2007. Orientado pelo Ibedec, ele recorreu ao Judiciário e em sentença da 11ª Vara Cível de Brasília, obteve a indenização de 0,8% ao mês do valor de mercado do imóvel pelo período em que a construtora atrasou o pagamento.

O Ibedec orienta que os consumidores que se encontram nesta situação podem recorrer à Justiça de duas formas: individual ou coletivamente.

Para recorrer sozinho o consumidor movimentará um processo mostrando o contrato e a publicidade onde conste a promessa do prazo de entrega e confrontará tal prazo com o estágio atual da obra a data da efetiva entrega.

Coletivamente, o Ibedec pode representar os consumidores de um mesmo prédio ou condomínio através de uma única ação. As vantagens são que os consumidores não precisarão adiantar custas e nem honorários periciais caso seja necessário.

O prazo para propor ação que vise indenização pelo atraso na entrega da obra é de até cinco anos contados do atraso.

Fonte:http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/imoveis/noticias/fazer-quando-construtora-atrasa-entrega-imovel-556644

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Capital Rossi lança promoção “Sua entrada vale o triplo”


A Capital Rossi lança a promoção "Sua entrada vale o triplo", reafirmando seu compromisso constante de inovação para surpreender seus clientes.
Ao adquirir uma unidade de algum dos empreendimentos que fazem parte da campanha, o cliente ganhará o dobro do valor pago na entrada, que é estipulado para a efetivação da compra do imóvel. O valor do bônus, que está limitado ao valor de entrada constante na tabela de vendas, será amortizado na parcela de saldo final, mediante adimplência do cliente no período.
A promoção terá abrangência nacional e contemplará empreendimentos de todos os segmentos - residenciais e comerciais. A campanha teve início em 15 de outubro e estará em vigor até o dia 30 de novembro de 2010.
A ação faz parte da comemoração dos 30 anos da Rossi.
Empreendimentos participantes em Manaus (AM):
Jardim Paradiso Girassol - O projetoapresenta 592 unidades, com opções dedois e três dormitórios, área de lazer completa e gás encanado. Os apartamentos térreos terão um diferencial: área privativa a céu aberto, chamada "garden". Já os apartamentos do segundo, terceiro e quarto andares destacam-se por contar com varanda. O empreendimento está localizado na R. Campos Sales, s/n, bairro Campos Sales, próximo ao Centro de Distribuição BEMOL - Manaus - AM.
Villa Jardim Torquato - O empreendimento é formado por quatro condomínios independentes:
Jasmim, Azaléa, Orquídea e Lírio, cada um com a sua guarita de segurança e área de lazer completa. Com total de 1.936 unidades, o projeto fica localizado à Av. Torquato Tapajós, s/n, bairro Tarumã, próximo a Volvo - Manaus - AM.
Mais Passeio do Mindú - Com opções de três e dois dormitórios, ambos com uma suíte, o projeto Mais Passeio do Mindú aposta na possibilidade de planta com sala ampliada e apresenta como diferenciais tecnologias wi-fi nas áreas comuns do empreendimento e fechadura biométrica como opção para os moradores. O empreendimento será construído no Passeio do Mindú, Parque 10, conhecido por ter a melhor infraestrutura da cidade, além de estar a três quilômetros do centro.
Life Parque 10 - Com apartamentos de três e dois dormitórios, de 63 e 78 metros quadrados, respectivamente, o Life Parque Dez enquadra-se no perfil de quem busca por empreendimentos residenciais verticais, com segurança, boa localização e área de lazer completa. Com 288 unidades, a área comum do empreendimento será entregue mobiliada, decorada e equipada e contempla diferenciada e ampla área de lazer. O projeto está situado à Av. Tancredo Neves, próximo ao Supermercado Veneza, em um dos bairros com a melhor infraestrutura de serviços.
Terraço Vieiralves - Com 48 unidades dispostas em uma única torre de 12 andares, o projeto oferece apartamentos com quatro dormitórios, duas suítes ou três suítes e sala ampliada, com possibilidades de reversão e opções de duas a três vagas na garagem. Além disso, todas as unidades são contempladas com varanda gourmet e uma ampla área de lazer comum, composta por mais de vinte itens de entretenimento. O projeto está à R. Guamá (antiga Rua Rio Mar), 482, no Vieiralves - Manaus - AM
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sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Os prós e contras de comprar imóveis novos ou usados

Belo Horizonte - O mercado imobiliário oferece um grande leque de opções, tanto em relação aos imóveis antigos quanto aos novos modelos de moradia. Ao abordar o tema, o consultor e conselheiro da Câmara de Mercado Imobiliário de Minas Gerais (CMI/MG), Kênio de Souza Pereira, destaca aspectos que devem ser ponderados, antes da decisão final.

Souza Pereira, que é também diretor daCaixa Imobiliária - Netimóveis, lembra que a sociedade, os conceitos, os materiais e a arquitetura evoluíram. "Na década de 60, eram poucas as famílias com mais de um veículo, e raros os apartamentos com áreas de lazer, quadras, piscina etc."

"Nos dias atuais, são comuns os apartamentos com quatro quartos, três ou mais vagas de garagem e área de lazer com vários equipamentos. Por isso, nada melhor que analisar bem todas as variáveis", diz, e ressalta que uma boa prática é contar com o auxílio de uma assessoria especializada na área imobiliária.

Para auxiliar as reflexões que sugere como indispensáveis, antecedendo a decisão de compra, o advogado elencou em tópicos as vantagens e desvantagens presentes nos imóveis novos e nos antigos, conforme a seguir.

Valor: Os imóveis antigos são vendidos por um valor mais baixo que um novo, e essa diferença facilita a aquisição. Há ainda a possibilidade do comprador, com o dinheiro que dispõe, adquirir um imóvel antigo com dimensões maiores do que as de um novo. Em contrapartida, adquirir de uma construtora um imóvel novo ou em construção torna mais fácil o parcelamento ou financiamento.

Fonte:http://portalexame.abril.com.br/financas/imoveis/noticias/pros-contras-comprar-imoveis-novos-ou-usados-602637.html

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Preços dos imóveis disparam nas capitais

Ligia GuimarãesDo G1, em São Paulo

A aeroviária Lisa Lima, 34 anos, comprou há dois anos um apartamento na planta no bairro dos Jardins, em São Paulo. Vendeu o imóvel este mês, quando recebeu as chaves, e comemora o bom negócio: ganhou na venda R$ 150 mil a mais sobre o valor da compra, valorização de 73%.

“Eu tinha comprado porque eu morava em frente com o meu filho e queria que a minha mãe morasse nele. Daí quando eu vi que tinha valorizado bastante, resolvi revender. E acabou que com o dinheiro dessa revenda eu já comprei outro, na Barra Funda. Nenhuma outra aplicação me daria um retorno tão bom”, comemora ela, que já pensa em juntar amigos para voltar a investir em imóveis.

comprou em 2008 um apartamento na Rua Senador Dantas, centro da capital fluminense. Reformou o imóvel, morou nele por alguns meses e, há dois, vendeu o apartamento com sobrevalorização de 100%. “O mercado nunca esteve tão interessante como agora”, diz Moleón, com a experiência de quem vive de comprar e vender imóveis há mais de 40 anos.

Relatos semelhantes ao de Lisa e José estão cada vez mais frequentes: a expansão do crédito, o aumento da demanda e subsídios como o programa “Minha Casa, Minha Vida”, do governo federal, estimulam a valorização de imóveis em todo o país. Segundo especialistas e entidades ligadas ao setor de imóveis consultados pelo G1, a aceleração dos valores e os preços mais altos se destacam em algumas regiões: além de São Paulo e Rio, Porto Alegre, Brasília, Recife, Fortaleza e Curitiba estão entre as mais fortes.

FONTE: http://g1.globo.com/economia-e-negocios/noticia/2010/04/boom-da-casa-propria-faz-preco-dos-imoveis-saltar-nas-capitai.html

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Custo da construção desacelera pelo quarto mês, segundo FGV

O INCC (Índice Nacional de Custo da Construção - M) desacelerou no mês de setembro, com variação de 0,20%, ante a alta de 0,22% de agosto. No ano, o índice acumula variação positiva de 6,40% e nos últimos 12 meses, de 6,94%.

Setembro é o quarto mês de desaceleração. Em junho o indicador registrou alta de 1,77%.

O INCC-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços registrou variação de 0,35%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,38%. No índice referente a mão de obra, registrou-se variação de 0,04%. No mês de agosto, a taxa foi de 0,06%.

O índice correspondente a materiais e equipamentos registrou variação de 0,36%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,32%. Dois dos quatro subgrupos apresentaram acréscimos em suas taxas de variação, com destaque para materiais para instalação, cuja taxa passou de 0,34% para 1,37%. Contribuiu também para o avanço da taxa do índice o subgrupo materiais para acabamento (0,12% para 0,15%).

A parcela relativa a serviços passou de uma taxa de 0,60%, em agosto, para 0,32%, em setembro. Neste grupo, vale destacar a desaceleração do subgrupo serviços técnicos, cuja taxa passou de 1,49% para 0,56%.

O grupo mão de obra registrou variação de 0,04%, em setembro. No mês passado, a taxa havia sido de 0,06%. A variação foi consequência de oscilações de mercado ocorrida em São Paulo e Porto Alegre.

Quatro capitais apresentaram aceleração: Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo. Em sentido oposto, Brasília, Recife e Porto Alegre tiveram desaceleração.

Fonte:http://www1.folha.uol.com.br/mercado/805163-custo-da-construcao-desacelera-pelo-quarto-mes-segundo-fgv.shtml

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Os prós e contras de morar em casa ou apartamento

São Paulo - Na hora de comprar ou alugar um imóvel, há diversos fatores que influenciam na escolha de uma casa ou de um apartamento. Questões como preço, conforto, localização e segurança são os mais analisados ao se decidir qual imóvel comprar ou locar.

Apartamentos: segurança, convivência social e regras

Morar em apartamentos envolve dificuldades e requer aceitação de regras. É preciso analisar o perfil dos moradores e a rotina do local para ver se combina com o estilo de vida do morador. Em contrapartida, para pessoas que moram sozinhas ou famílias que passam a maior parte do tempo longe de casa, apartamentos são uma opção mais segura. "Para aqueles que viajam muito, o apartamento tem a segurança de estar sempre vigiado pelos vizinhos, além da oportunidade de criar um ciclo de amizades dentro do condomínio e de quebra ter alguém para colocar água nas plantas e alimentar os peixes quando é necessário se ausentar por um longo período", diz o diretor de locação da Apolar Imóveis, Sebastião Santos.

Para quem tem crianças, os condomínios são uma ótima oportunidade para fazer amizades e brincar com a segurança de estar dentro de casa. Santos explica que o fator segurança conta bastante. "As pessoas estão cada vez mais preocupadas com a segurança. Muitas vezes têm que deixar seus filhos em casa para trabalhar e os apartamentos oferecem maior segurança e proteção, além de serem menos visados para assaltos", diz ele.

Casas: espaço, privacidade e vulnerabilidade

Morar em uma casa tem vantagens imprescindíveis para algumas pessoas. O espaço oferecido conta muito e a ausência de vizinhos tão próximos é muito valorizada por quem busca maior privacidade. Em uma casa é mais fácil e há mais espaço para criar plantas ou ter um animal de estimação. Além disso, em uma casa não é necessário pagar o condomínio, despesa que muitas vezes pesa no bolso da família.

O espaço e a liberdade, no entanto, tem um preço. Segundo o delegado-chefe da delegacia de furtos e roubos de Curitiba, Rubens Recalcati, os furtos e roubos ocorrem em maior freqüência nas casas. "É claro que existem casos em apartamentos, mas acontecem com menor freqüência", explica o delegado, lembrando que roubos e furtos em apartamentos são mais especializados e as casas são mais acessíveis aos ladrões.

Apesar disso, muitas pessoas não abrem mão de morar em uma casa e, como alternativa, procuram condomínios horizontais fechados. "Condomínios fechados trazem a segurança dos apartamentos com o espaço e a privacidade de morar em uma casa", considera Hélio Alves, diretor da área de lançamentos da Apolar.

Fonte: http://portalexame.abril.com.br/financas/imoveis/noticias/pros-contras-morar-casa-ou-apartamento-557760.html

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Lopes fecha contrato para compra da Maber

São Paulo - A Lopes adquiriu hoje (8/09) o controle das operações da Maber, imobiliária com sede na cidade de São Paulo. A construtora pagou 17,3 milhões de reais por 51% das ações da empresa paulistana.

Do valor total, a Lopes pagará uma parcela fixa inicial de seis milhões de reais. O saldo restante, de 11,3 milhões de reais, será pago em quatro parcelas variáveis de earn out, mecanismo que leva em conta o desempenho da empresa controlada. Os pagamentos serão feitos a partir do primeiro ano da aquisição.

"A Lopes vem criando diversas iniciativas para expandir sua atuação também no mercado secundário", afirmou a empresa em comunicado ao mercado. "Dentre elas estão as aquisições e associações a diversas empresas de destaque no mercado, bem como a disseminação da cultura de financiamentos imobiliários através da CrediPronto".

Fonte: http://portalexame.abril.com.br/negocios/noticias/lopes-fecha-contrato-compra-maber-594906.html

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Corretora recomenda ações da PDG

Em um relatório enviado ao mercado hoje, a corretora Ativa definiu a incorporadora PDG como “um gigante ganhando eficiência” e iniciou a cobertura das ações da empresa com recomendação de compra. No relatório, o analista Armando Halfeld estima um potencial de valorização para os papéis da PDG de 44% até junho de 2011. Segundo ele, com a recente compra da Agre, em maio deste ano, a companhia aumentou sua atuação no segmento de média renda (antes, era mais concentrada na baixa renda), o que é positivo porque a PDG irá ganhar em sinergia e na produção em maior escala. Também passou a operar em diferentes regiões – o que aumenta o potencial de novos contratos, devido ao crescimento no número de empreendimentos e aos terrenos com preços mais baixos no norte e nordeste do país. Tornou-se, então, a maior incorporadora de capital aberto em valor de mercado e de lançamentos esperados para 2010.

Mesmo com a Agre, que atua com imóveis para média renda, a PDG continua voltada ao chamado “segmento econômico”, com empreendimentos para quem ganha entre três e dez salários mínimos, por meio da Goldfarb. “Acreditamos que esse segmento será responsável por 55% dos lançamentos futuros, e apresenta um significativo potencial de crescimento, fomentado, principalmente, pelo pacote habitacional governamental, Minha Casa, Minha Vida”, afirma Halfed. Os 45% restantes, destinados a alta e média renda, também são importantes para a empresa, acrescenta o analista, porque é neste segmento que se encontram as maiores margens de lucro.

Entre os pontos negativos da companhia que podem representar riscos às ações, estão, segundo Halfeld, as possíveis dificuldades na integração da Agre e a possibilidade de escassez de mão de obra. Nesta quinta-feira, por volta das 16 horas, as ações da PDG apresentavam queda de aproximadamente 1%. No ano, os papéis tiveram alta de 9,2% até o fechamento de ontem, enquanto o Ibovespa desvalorizou 2,2%.

por Giovana Suzin

fonte: http://portalexame.abril.com.br/blogs/direto-do-pregao/2010/09/02/corretora-recomenda-pdg/

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Concentrar em imóveis é uma boa estratégia para a formação do patrimônio?

Do ponto de vista de formação do patrimônio, focar apenas na compra de imóveis e deixar de lado a aplicação no mercado financeiro pode ser uma boa estratégia? Embora faça parte do senso comum de segurança, próprio da cultura brasileira, a concentração implica riscos ao portfólio do investidor, alertam especialistas.

O superintendente executivo de gestão de patrimônio do banco HSBC, Gilberto Pouso, afirma que o investimento em imóveis está sujeito às oscilações do mercado da mesma forma que a renda variável. “O imóvel é uma renda variável, porque ele pode subir ou cair de preço conforme situações que estão fora do controle do investidor”, diz.

Para ele, esta é a primeira coisa a que o investidor precisa atentar antes de “pesar a mão” na compra de casas, apartamentos ou terrenos: eles também se desvalorizam. “Além disso, imóveis de qualquer natureza têm baixíssima liquidez. Hoje, se o investidor quiser sair, ele não conseguirá vender o imóvel em menos de 30, 60 ou até 90 dias. Os trâmites burocráticos tornam esse investimento mais demorado no comparativo com o investimento financeiro tradicional”, acrescentou Pouso.

Análise e atenção
Já o diretor de investimentos da Safdié Gestão de Patrimônio, Otávio Vieira, afirma que é muito comum as pessoas investirem em um imóvel com a certeza de que ele vai valorizar. Por isso, é preciso estudar profundamente essa alternativa antes de comprar.

“Não é porque os imóveis subiram nos últimos dois ou três anos que eles vão continuar subindo igual”, comentou Vieira. “Existem características específicas do investimento em imóveis que o investidor precisa saber, como os gatilhos de valorização, que são a escassez e as melhorias na região onde está localizado”, disse.

Vieira recomenda a quem deseja focar em imóveis na formação de seu patrimônio atenção constante. “É preciso reavaliar sempre as tendências do mercado imobiliário, como está sendo o retorno avaliado e esperado de seus investimentos, comparando os ganhos com o aluguel, já líquidos de imposto de renda”.

Primeiro a casa própria
Na opinião de Gilberto Pouso, os extremos nunca são saudáveis. Logo, quem apenas possui ativos no mercado financeiro mas não tem um imóvel próprio, pode ter problemas. Caso sofra uma perda no mercado acionário, por exemplo, pode ser obrigado a repensar o local onde mora por dificuldades em pagar o aluguel.

“Considerando que o imóvel próprio, para moradia, não é investimento - pois não é focado na valorização, mas em outros aspectos - o investimento em imóvel deve ser totalmente livre, de acordo com objetivos do investidor”, declara. “Mas uma coisa ele deve levar em consideração: imóvel é uma aplicação de longo prazo. Quem quer comprar pensando em vender em seis meses está cometendo um equívoco”, enfatiza Pouso.

Setor em crescimento
As perspectivas deste segmento, segundo Vieira, são bastante promissoras. Ele lembra que, enquanto a crise financeira do segundo semestre de 2008 fez todos os índices da economia brasileira caírem, os imóveis valorizaram, com preços que subiram em média 20%.

“As taxas de juros estão caindo, com o menor risco de crédito. Além disso, o setor imobiliário foi irrigado pelo mercado de capitais, com a entrada de construtoras e incorporadoras na bolsa, tendo acesso ao dinheiro mais barato do mercado financeiro. Com isso, a oferta vai aumentar, sem alcançar a demanda, que deve crescer ainda mais. Então, estamos vivendo um período no qual parece que os imóveis vão continuar se valorizando”, prevê o especialista.

Fonte: InfoMoney


segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Índice que reajusta aluguel sobe 6,99% em 12 meses, aponta FGV

A inflação mensurada pelo IGP-M (Índice Geral de Preços -- Mercado), usado como referência na maioria dos contratos de aluguel, subiu 0,77 em agosto, ante alta de 0,15% em julho, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira pela FGV (Fundação Getúlio Vargas).

No ano, a variação foi de 6,66%, enquanto nos últimos 12 meses foi de 6,99%

O IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo) apresentou alta de 1,24%. No mês anterior, a taxa foi de 0,20%.

O índice relativo aos bens finais recuou 0,15%, em agosto. Em julho, este grupo de produtos mostrou variação negativa de 0,34%. Contribuiu para a aceleração o subgrupo alimentos processados, cuja taxa de variação passou de -0,30% para 1,32%. Excluindo-se os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, o índice de bens finais (ex) registrou variação de 0,40%. Em julho, a taxa foi de -0,01%.

O índice referente ao grupo bens intermediários variou 0,33%. Em julho, a taxa foi de 0,01%. O subgrupo materiais e componentes para a manufatura registrou acréscimo em sua taxa de variação, que passou de -0,15% para 0,48%, sendo o principal responsável pela aceleração do grupo. O índice de bens intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou 0,41%, ante 0,01%, em julho.

No estágio inicial da produção, o índice de matérias-primas brutas variou 4,44%, em agosto. No mês anterior, o índice registrou variação de 1,22%. Os principais responsáveis para a aceleração do grupo foram os itens minério de ferro (2,48% para 15,08%), soja (em grão) (3,94% para 10,55%) e milho (em grão) (-3,49% para 2,18%). No grupo registraram desacelerações em itens: aves (4,05% para 0,17%), café (em grão) (6,36% para 1,23%) e algodão (em caroço) (5,91% para 0,44%).

O IPC (Índice de Preços ao Consumidor) teve queda de -0,27%, em agosto. No mês anterior, a variação foi de -0,17%. Quatro dos sete grupos componentes do índice apresentaram decréscimos em suas taxas de variação: vestuário (-0,28% para -0,90%), saúde e cuidados pessoais (0,54% para 0,21%), despesas diversas (0,85% para 0,52%) e alimentação (-1,05% para -1,28%). Nestas classes de despesa, os destaques foram os itens: roupas (-0,29% para -1,43%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,78% para -0,04%), cigarro (2,68% para 0,90%) e frutas (1,33% para -3,31%).

Apresentaram alta nos preços os grupos transportes (-0,06% para 0,22%) e educação, leitura e recreação (-0,13% para 0,02%) apresentaram elevação em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, as maiores contribuições partiram dos itens: álcool combustível (-1,39% para 5,35%) e passagem aérea (-6,28% para -3,09%).

O grupo habitação repetiu, em agosto, a taxa de 0,23% apurada no mês de julho. Os destaques das variações em alta foram registrados na taxa de água e esgoto residencial (0,00% para 0,67%); em queda, o item material para limpeza (0,33% para -0,32%).

O INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) registrou, em agosto, variação de 0,22%, abaixo do resultado do mês anterior, de 0,62%. Dois dos três grupos componentes apresentaram decréscimos em suas taxas de variação: materiais e equipamentos (0,53% para 0,32%) e mão de obra (0,77% para 0,06%). O grupo serviços apresentou variação de 0,60%. No mês anterior, a taxa foi de 0,27%.

O IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

Fonte:http://www1.folha.uol.com.br/mercado/790909-indice-que-reajusta-aluguel-sobe-699-em-12-meses-aponta-fgv.shtml

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Custo da construção continua desacelerando, segundo FGV

O INCC (Índice Nacional de Custo da Construção - M) desacelerou no mês de agosto, com variação de 0,22%, ante a alta de 0,62% de julho. No ano, o índice acumula variação positiva de 6,18% e nos últimos 12 meses, de 6,80%.
Agosto é o terceiro mês de desaceleração. Em junho o indicador registrou alta de 1,77%.

Contratos novos de aluguel sobem 10,9% em um ano, aponta Secovi-SP
Índice que reajusta aluguel acelera em agosto e tem alta de 6,75% nos 12 meses
Entenda a diferença entre os principais índices de inflação

O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços registrou alta de 0,38%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,48%. No índice referente a mão de obra, registrou-se a elevação de 0,06%. No mês de julho, a taxa foi de 0,77%.
No grupo materiais, equipamentos e serviços, o índice correspondente a materiais e equipamentos teve variação de 0,32%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,53%. Dois dos quatro subgrupos apresentaram decréscimos em suas taxas de variação, com destaque para materiais para estrutura, cuja taxa passou de 0,72% para 0,30%. Contribuiu também para o recuo da taxa do índice o subgrupo materiais para acabamento (0,30% para 0,12%).
A parcela relativa a serviços passou de uma taxa de 0,27%, em julho, para 0,60%, em agosto. Neste grupo, vale destacar a aceleração do subgrupo serviços técnicos, cuja taxa passou de 0,36% para 1,49%.
O grupo mão de obra registrou variação de 0,06%, em agosto. No mês passado, a taxa havia sido de 0,77%. A desaceleração foi conseqüência de impactos decrescentes de reajustes salariais ocorridos em Porto Alegre, onde a taxa passou de 4,24% para 0,23%.
Cinco capitais apresentaram desaceleração: Salvador, Brasília, Recife, Porto Alegre e São Paulo. Em sentido oposto, Belo Horizonte e Rio de Janeiro tiveram aceleração.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/789107-custo-da-construcao-continua-desacelerando-segundo-fgv.shtml

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

ÍNDICE NACIONAL DE CUSTO DA CONSTRUÇÃO DO MERCADO - INCC-M

O que é o INCC/FGV:

Elaborado pela Fundação Getúlio Vargas, afere a evolução dos custos de construções habitacionais. É uma estatística contínua, de periodicidade mensal para os 18 municípios das seguintes capitais de estados do país: Aracaju, Belém, Belo Horizonte, Brasília, Campo Grande, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, João Pessoa, Maceió, Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Vitória. O índice nacional é levantado pela FGV desde Janeiro de 1944.
Os índices de custos da construção estão subdivididos em residenciais e obras públicas de engenharia civil ou infra-estrutura. Os principais índices, específicos para construções residenciais, são: Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), Índice de Custo da Construção do Rio de Janeiro (ICC-RJ) e Índice de Edificações.

Índice Nacional de Custo da Construção (INCC)

É um dos três itens que compõem o Índice Geral de Preços (IGP), representando 10% do índice. Sua divulgação teve início em fevereiro de 1985, como resultado do encadeamento da série do Índice de Custo da Construção - Rio de Janeiro (ICC-RJ), mais antiga, com a série do Índice de Edificações, mais abrangente geograficamente. Como nos demais componentes do IGP, também é apresentada a versão do INCC para o mercado (INCC-M), que é calculado entre os dias 21 do mês anterior ao dia 20 do mês de referência (O INCC é calculado entre o primeiro e o último dia do mês civil).

Índice do mês Julho 2010 0,62%
Índice acumulado no ano 5,9488%
Índice acumulado nos últimos 12 meses 6,5752%

Fonte:http://www.portalbrasil.net/incc.htm

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Imóvel residencial é o investimento da vez, diz especialista.

Brasília - De acordo com o vice-presidente do Instituto Brasileiro dos Executivos de Finanças (Ibef) e especialista no mercado imobiliário, Luiz Calado, a estabilidade econômica que se faz presente na vida do cidadão brasileiro é um indicativo de segurança, cada vez maior, para o investimento em imóveis residenciais.

O financista diz que a oportunidade é boa tanto para a aquisição do imóvel residencial para poupança quanto como fonte de renda. "O imóvel é um ativo que conjuga garantia com rentabilidade de forma constante, além de oferecer uma liquidez relativa, pois sempre haverá compradores dispostos a adquiri-lo", opina o executivo. "além do mais, o imóvel é um bem que agrega valor através de gerações."

Fonte:http://portalexame.abril.com.br/financas/imoveis/noticias/imovel-residencial-investimento-vez-diz-especialista-580653.html

sexta-feira, 16 de julho de 2010

FGV: IGP-M desacelera para 0,85% em junho

Rio de Janeiro - A inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), usado para reajustar o preço de aluguéis, apresentou alta de 0,85% em junho, uma desaceleração ante a taxa de 1,19% apurada em maio. A informação foi anunciada hoje pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Até junho, o indicador acumula altas de 5,68% no ano e de 5,17% em 12 meses. O período de coleta de preços para cálculo do IGP-M foi do dia 21 de maio a 20 de junho.
A FGV anunciou ainda os resultados dos três sub-indicadores que compõem o IGP-M de junho. O Índice de Preços por Atacado - Mercado (IPA-M) avançou 1,09% este mês, após subir 1,49% no quinto mês do ano. Por sua vez, o Índice de Preços ao Consumidor - Mercado (IPC-M) apresentou deflação de 0,18% em junho, em comparação com o aumento de 0,49% no mês passado. Já o Índice Nacional de Custos da Construção - Mercado (INCC-M) registrou taxa positiva de 1,77% este mês, em comparação com a elevação de 0,93% em maio.

Quando vale a pena comprar um imóvel como investimento

Especialistas dizem que a aquisição é um investimento interessante desde que haja expectativa de valorização dos imóveis no longo prazo
Se você já cogitou a ideia de investir em imóveis, sabe o quanto é complexo fazer a melhor escolha. Optar por oportunidades que ainda estão na planta ou comprar um imóvel já construído? Encarar os juros do financiamento ou investir em fundos de renda fixa? As respostas não são simples. Afinal, envolvem diversas variáveis - algumas até intangíveis, como dizem especialistas. Entretanto, mesmo que o problema não seja apenas numérico, é possível tomar uma boa decisão desde que se esteja disposto a correr atrás de informações.
Para Alexandre Melão, sócio da imobiliária Drive, quando se fala em comprar um apartamento ainda na planta, por exemplo, um bom trabalho de pesquisa pode significar lucro para o investidor. Ao entrar em um financiamento com essa característica, já se tem a perspectiva de uma valorização que vai de 20% a 30% entre o início das obras e a entrega do imóvel (em média, um período de 25 a 30 meses).
Essa valorização, contudo, nem sempre torna a operação mais vantajosa. Se o investidor pretende comprar o imóvel para alugá-lo, escolher um já construído representa a possibilidade de obter receitas de locação a partir do fechamento do contrato. Neste caso, o primeiro ponto a ser considerado é o que se paga pelo financiamento. Ademar Larini, presidente da Credipronto, uma joint venture entre a empresa de consultoria imobiliária Lopes e o banco
Itaú Unibanco, explica que, ao tomar uma decisão, é preciso comparar o aluguel com tudo o que está embutido em uma parcela de financiamento. "Há quatro componentes: a amortização do principal (o dinheiro emprestado para a compra do imóvel propriamente), as despesas com juros, o seguro e as demais tarifas", diz.
Tomemos como exemplo a compra de um imóvel de 66 metros quadrados já pronto, na zona oeste de São Paulo, avaliado em 220.000 reais. Dando uma entrada de 30% (aproximadamente 60.000 reais) e financiando o restante em 30 anos, o comprador deve pagar uma taxa efetiva prefixada de 10,5% ao ano. O valor das parcelas deve ser de aproximadamente 1.750 reais: 1.255 reais de juros, 417 reais de amortização, 53 reais de seguros e 25 reais de outras taxas.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Breve Lançamento no Dom Pedro - Paradise Residencial Sky


Se você e sua familia sonhavam em adquirir um apartamento. Paradise é ideal pra vocês.Se você já tem apartamento é uma excelente escolha.Porque aqui você vai reunir qualidade de vida e bem-estar,numa região privilegiada em infraestrutura e serviços.

Localizado na Av. Pedro Texeirado ladinho do Carrefour. Dá pra ir a pé. Ha 5 minutos do futuro Shopping Ponta Negra, e bem pertinho do Vivaldão!

Informações e Reservas: Carlos Célio - 9146-4568 e-mail: carlos.célio@agrevendas.com.br

BREVES LANÇAMENTOS NA MORADA DO SOL


Um Projeto inédito que coloca Manaus definitivamente no primeiro mundo! Apartamentos de 73 a 201 m2.

A sofisticação chegou a Manaus.

Reservas e Informações: 9146-4568 e-mail carlos.celio@agrevendas.com.br



segunda-feira, 29 de março de 2010

Singolare - Home & Club


Ter uma vida Singolare é ter todo dia um programa diferente e sempre em locais especiais, local tranquilo, tradicional e familiar. O Singolare oferece a você uma vida diferente, repleta de alegria e próxima de tudo. Localizado na recife com fácil acesso a diversos pontos da cidade. Apartamentos com espaços generosos, excelente terraço gourmet e muito mais.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Vista do Sol - Lazer sem limites



MORADA DO SOL, UM DOS BAIRROS MAIS NOBRE DA CIDADE.

Somente um bairro tão nobre e sofisticado poderia receber um empreendimento tão diferenciado como o Vista do Sol. Aqui, junto aos mais requintados condomínios residenciais, você tem toda a infra-estrutura necessária para viver cercado de serviços e facilidades, como supermercados, bancos e universidades. Sem contar que fica a 5 minutos do Shopping Amazonas e do Manaura Shopping. Próximo do Horto Florestal, do Inpa e das melhores escolas de Manaus, como a Adalberto Vale e a Lato Sensu. O Vista do Sol conta ainda com acessos facilitados e rápidos pelas principais vias: Avenida Via Láctea, Avenida Efigênio Sales e Estrada do Aleixo.

Vista do Sol é o primeiro clube de morar de Manaus, com mais de 40 itens de lazer. Aqui o conceito de lazer supera qualquer expectativa. Área privativa de 138m2, 3 suítes, varanda com churrasqueira, 2 vagas cobertas (99 vagas extras).

Você e sua família nunca viram tanto lazer num único empreendimento.