quinta-feira, 28 de julho de 2011

Bradesco vê crédito imobiliário maior e inadimplência estável

O Bradesco elevou as previsões para a carteira de crédito imobiliário neste ano em 40%, animado com o crescimento apresentado no primeiro semestre.

A projeção para a carteira, que encerrou o mês de junho em R$ 7,207 bilhões, subiu de R$ 10 bilhões para R$ 14 bilhões, segundo dados divulgados pelo banco nesta quarta-feira.

Lucro do Bradesco cresce 21,7% e atinge R$ 5,5 bi no 1º semestre
Brasil responde por 25% do lucro semestral do espanhol Santander

"A gente viu um crescimento muito forte no período, principalmente na originação para a construção, mas também observou que começou a haver um aumento nos empréstimos para as pessoas físicas. Nesse segundo semestre, apostamos bastante na continuidade do crescimento neste último segmento", afirmou o vice-presidente Domingos Abreu, em teleconferência com jornalistas.

De acordo com ele, essa aposta se dá por conta de um novo projeto nas agências, que inclui maior foco no negócio e cobrança de resultados.

"A gente acha que tem espaço para ocupar que não estamos ocupando. E a história tem mostrado que nossa rede, quando desafiada, responde muito rapidamente. Por isso temos tranquilidade para aumentar esse guidance."

DESTAQUE

As operações de crédito foram novamente responsáveis pelo aumento no lucro do Bradesco no primeiro semestre --o banco teve ganho líquido de R$ 5,487 bilhões no período, 21,7% de crescimento em 12 meses.

A carteira de crédito expandida atingiu R$ 319,802 bilhões em junho, com alta de 23,1% em relação ao mesmo período de 2010. Os números foram responsáveis por 30% do resultado do banco nos primeiros seis meses de 2011.

O destaque no período foram as operações com empresas, que tiveram crescimento de 27,6% ante junho do ano passado, para R$ 216,887 bilhões.

Os empréstimos aos consumidores tiveram aumento de 14,6% (para R$ 102,915 bilhões), em ritmo um pouco menor que o registrado no primeiro trimestre do ano, de 16,4%, mas ainda dentro das projeções do banco, de entre 13% e 17%.

O índice de inadimplência, levando em conta apenas atrasos superiores a 90 dias, atingiu 3,7%, apresentando redução de 0,3 pontos percentuais em relação a junho de 2010. Na comparação com o primeiro trimestre, porém, houve leve alta, de 0,1 ponto percentual.

"Tivemos um ajuste técnico, mas nosso cenário é de estabilidade para a inadimplência", disse Abreu. No índice de pessoas físicas, o aumento foi um pouco maior, de 5,5% para 5,7%.

Mas, de acordo com os executivos do banco, esse crescimento foi causada por um novo modelo de processamento nas dívidas com cartão. "Quase tudo é pela mudança do modelo."

http://www1.folha.uol.com.br/mercado/950530-bradesco-ve-credito-imobiliario-maior-e-inadimplencia-estavel.shtml

Fonte:

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Como pagar menos IR na venda de imóveis

Nenhum dono de imóvel costuma ficar triste quando aparecem na mídia novos indicadores que mostram a rápida valorização das propriedades nas principais cidades brasileiras. Mas o boom imobiliário tem ao menos um efeito colateral. Como no momento da venda o governo cobra Imposto de Renda sobre a valorização dos imóveis, muita gente toma um susto quando descobre quanto deve à Receita Federal.

Os brasileiros devem recolher aos cofres públicos 15% da diferença entre os preços de compra e venda de um imóvel – o que é chamado de ganho de capital. Um apartamento adquirido por 400.000 reais em 2008 e vendido agora por 700.000 reais, por exemplo, gera uma dívida tributária de 45.000 reais (ou 15% de 300.000) a ser paga no mês seguinte ao recebimento do dinheiro. A mordida do Leão seria mais do que suficiente para comprar carro novo e com os principais opcionais, por exemplo.

Quem não planeja pagar tanto dinheiro ao governo pode procurar na legislação brasileira algumas brechas para se amparar. Um bom planejamento tributário permite reduzir e até mesmo eliminar essa conta. A seguir, o advogado Eduardo Munhoz da Cunha, sócio do escritório Katzwinkel & Advogados Associados, explica oito formas de abater o IR devido na venda de um imóvel:

1 – Usar o dinheiro da venda de um imóvel para comprar outro

Esse é o jeito mais fácil de fugir da alíquota de 15% cobrada sobre o ganho de capital. Para aproveitar o benefício estabelecido pela lei 11.196 de 2005, no entanto, é preciso ficar atento a uma série de exigências. A primeira delas restringe a isenção apenas a casos de compra e venda de imóveis residenciais. Além disso, o contrato de compra precisa ser assinado até 180 dias após a venda. Portanto, se você está interessado em mudar de residência, vale a pena tentar fechar os dois contratos em datas parecidas.

Para beneficiar apenas as pessoas físicas e excluir quem vive da compra e venda de imóveis, a Receita também estabeleceu que um proprietário só tem direito a esse tipo de isenção uma vez a cada cinco anos. Por último, se alguém vender uma casa de 500.000 reais com um ganho de capital de 250.000 reais para comprar um terreno de 100.000 reais, terá de pagar IR sobre a parcela de 150.000 que não foi aplicada na nova aquisição. Se alguém não se enquadrar nas regras acima e não recolher o imposto no mês seguinte à venda, terá de pagar IR sobre o ganho de capital acrescido de juros e multa.

2 – Vender imóveis de até 440.000 reais

Para beneficiar a classe média e a população de baixa renda, a Receita não cobra IR sobre o ganho de capital de imóveis vendidos por até 440.000 reais caso sejam atendidas duas condições: 1) o vendedor não pode possuir outro imóvel em seu nome nem mesmo uma fração de outras propriedades; e 2) a pessoa não pode ter vendido outros imóveis nos últimos cinco anos. Com a valorização imobiliária, está cada vez mais difícil aproveitar esse benefício, já que o valor-limite de 440.000 reais não é corrigido desde que a lei foi criada, em 1995.

Fonte:

http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/imposto-de-renda/noticias/como-pagar-menos-ir-na-venda-de-imoveis

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Fundos imobiliários são melhor aplicação desde 2005




Forte valorização dos imóveis proporcionou um ganho médio de 375,7% a quem investiu nesses fundos nos últimos seis anos e meio.

Não são apenas os proprietários de casas e apartamentos que ficaram mais ricos nos últimos anos. Um estudo feito pela gestora de recursos Rio Bravo com exclusividade para EXAME.com mostra que os fundos imobiliários foram a aplicação financeira mais rentável dos últimos seis anos e meio. Esses fundos proporcionaram ao investidor um retorno médio de 375,7% de janeiro de 2005 até o mês passado. De acordo com dados do Instituto Assaf, a segunda melhor aplicação financeira no mesmo período foram os títulos públicos do governo federal. Uma cesta de NTN (papéis que pagam uma rentabilidade equivalente à inflação mais uma taxa de juros) teve valorização média de 176% no mesmo período (veja abaixo quanto rendeu cada aplicação).

Rentabilidade de 13 fundos imobiliários entre 2005 e 2011















No Brasil, não existe um índice que meça a rentabilidade média dos fundos imobiliários. O indicador desenvolvido pela Rio Bravo considerou a taxa média de retorno paga aos investidores por 13 fundos. A rentabilidade reflete tanto as receitas com aluguéis que foram distribuídas aos quotistas quanto o aumento do valor das quotas em bolsa. O critério é o mesmo para o Ibovespa, por exemplo, que considera tanto a valorização das empresas incluídas no índice quanto os dividendos distribuídos aos acionistas.

Além da rentabilidade bastante superior, outra vantagem dos fundos imobiliários sobre a bolsa foi a menor volatilidade. O retorno foi positivo em todos os anos considerados no estudo ao contrário do que se observa com as ações - o Ibovespa chegou a cair mais de 40% em um único ano. Por outro lado, os fundos imobiliários estão longe de apresentar um ganho tão constante quanto o da renda fixa. Em 2008, a rentabilidade dos fundos foi a pior da séria: apenas 5,62% - ou algo inferior à da caderneta de poupança. Já no ano de 2009 veio o melhor resultado: valorização de 43,43%, suficiente para deixar qualquer investidor feliz.

A alta volatilidade é um efeito colateral da forte valorização dos imóveis nos últimos anos. Os preços das propriedades subiram muito e deixaram os investidores bem contentes. Por outro lado, o ganho obtido no período foi muito mais influenciado pela valorização das quotas em bolsa do que resultante dos aluguéis distribuídos pelos fundos aos quotistas – esses, sim, bastante regulares.

Inclusive o investidor que avalia que os preços dos imóveis já chegaram próximos ao limite não deve investir em fundos imobiliários. Os aluguéis distribuídos pelos fundos no ano passado representaram em média 8,56% do valor das quotas. Com um investimento muito mais seguro como títulos públicos ou fundos de renda fixa, é possível obter uma taxa anual de retorno mais alto do que essa – ao menos enquanto os juros básicos da economia estiverem acima de 12% ao ano.

http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/imoveis/noticias/fundos-imobiliarios-sao-melhor-aplicacao-desde-2005

Fonte:

domingo, 10 de julho de 2011

Novo edifício no Panamá é o mais alto da América Latina

O empresário norte-americano Donald Trump inaugurou nesta quarta-feira seu primeiro hotel latino-americano, um luxuoso complexo de 70 andares, de frente para o oceano Pacífico, na capital do Panamá. Torna-se o edifício mais alto da América Latina.

A construção, no formato de uma vela de barco, de 284 metros de altura, é um complexo turístico e residencial que amplia a explosão do setor imobiliário do Panamá, que planeja se tornar uma "mini Dubai".

O edifício registrado como o mais alto do mundo atualmente, com 828 metros, é o Burj Khalifa, em Dubai (Emirados Árabes Unidos), que foi inaugurado ano passado.

Nas Américas como um todo, destaca-se o edifício Willis Tower, conhecido como Sears Tower, com 442 metros de altura, em Chicago (EUA). Mesmo sendo de 1973, ainda é o mais alto do continente americano.

Trump tinha provocado recentemente a ira da classe política panamenha ao declarar que os Estados Unidos entregaram "estupidamente" ao país o Canal interoceânico.

O "Trump Ocean Club International Hotel&Tower" reflete "a sensibilidade moderna da nova geração do turismo de luxo", disse a empresa no convite para a inauguração do complexo hoteleiro, onde a diária do quarto mais barato custa US$ 300 e há até apartamentos vendidos a partir de US$ 250 mil até US$ 1 milhão.

Com um investimento de mais de US$ 400 milhões, o edifício projetado pela empresa colombiana de arquitetura Arias Serna Saravia, tem 47 suítes, 37 elevadores, spa, piscinas, marina, cassino, lojas, restaurantes, butiques e uma ilha com praia particular.

O edifício também tem um terraço de mais de 900 metros quadrados com uma piscina com vista para o oceano e um centro de convenções de 4.200 metros quadrados.

"É o primeiro projeto Trump fora dos Estados Unidos", disse Eric Trump, filho do empresário, durante uma visita com jornalistas realizada recentemente.

A rede Trump tem hotéis em cidades como Nova York, Chicago e Las Vegas, e constrói atualmente um em Toronto (Canadá).

Cerca de mil pessoas vão trabalhar no complexo em que celebridades e ricos já compraram quase todas as unidades, de acordo com a imprensa local. A empresa mantém sigilo sobre tais informações.

http://www1.folha.uol.com.br/turismo/940494-novo-edificio-no-panama-e-o-mais-alto-da-america-latina.shtml

Fonte: