quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Programa Investimento.Net


Nestes tempos incertos, todo mundo precisa planejar cuidadosamente o seu futuro.

Independência financeira pode significar muitas coisas. Só você pode definir o que fará com que você se sinta financeiramente livre. Para alguns pode significar a compra de um apartamento novo ou ter o seu próprio negócio. Para outros uma poupança para garantir um futuro com mais qualidade de vida para seus filhos ou netos. Enfim para realizar um sonho qualquer.

Você nunca alcançará liberdade financeira a menos que primeiro defina o seu sonho, qual é o seu sonho? E então vá em busca dele.

Considere o que você está disposto a fazer, para conseguir o que você quer. Talvez isto signifique arrumar um segundo emprego por algum tempo, ficar em uma casa menor que a planejada, ou mudar para uma área de custo mais baixo. O fato é que não existe liberdade financeira sem um sacrifício temporário.

Viver abaixo de seu padrão por um tempo significa um caminho honrado que resulta em segurança financeira.

Se você combinar seu sacrifício temporário com outros movimentos financeiros sábios como consolidação de dívidas e investimentos a longo prazo, você certamente alcançará sua liberdade financeira.

A pergunta que você deve fazer a si mesmo é:


EXISTE ALGUMA COISA QUE EU POSSO FAZER HOJE?

Afim de assegurar seu futuro, você deve se tornar financeiramente educado hoje. A maioria das pessoas não começa a poupar até que seja muito tarde. Na realidade é que quanto mais tempo você deixar para economizar, maior será o seu risco e necessidades.

O O Programa Investimento.net irá ajudar você aprender a essência do que você deve saber sobre investimentos a curto, médio e longo prazo para seu próprio benefício futuro e para o benefício de sua família, através da educação e de bons investimentos.


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segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Preço dos imóveis vai parar de subir, diz maior imobiliária do mundo

Ernani Assis, da Century 21: a alta dos imóveis nos últimos 30 anos foi apenas um pouco superior à inflação

A recente valorização dos imóveis no Brasil impressiona pela rapidez. Em meia década, os preços passaram de patamares comuns a países em desenvolvimento a níveis bem próximos ou até superiores de economias ricas como os Estados Unidos – para desespero dos incrédulos que preferiram esperar mais para comprar. Apenas nos últimos 12 meses, a alta média nas sete principais capitais brasileiras foi de 30%, segundo o índice FipeZap.

Para a maior imobiliária do mundo, a Century 21, no entanto, é provável que os valores de venda comecem a se estabilizar daqui em diante. A empresa trabalha com o sistema de franquias, possui 8.800 pontos de venda em cerca de 70 países, emprega mais de 145.000 corretores e está no Brasil desde 2008. Leia a seguir os principais trechos da entrevista de Ernani Assis, presidente da Century 21 no Brasil:

EXAME.com – Para onde vão os preços dos imóveis?

Assis – Acredito que agora vão se estabilizar. Houve uma correção muito rápida dos valores, que, em minha opinião, está ligada ao período de estagnação verificado nos anos anteriores. Isoladamente, a alta assusta. Mas quem olha para o que aconteceu no mercado nos últimos 30 anos vai perceber que o preço dos imóveis subiu 1,2 vez a inflação do período. Não acho que tenha sido uma alta exagerada nem que haja uma bolha.

EXAME.com – Mas em algumas metrópoles, os preços já estão mais altos que em importantes cidades americanas...

Assis - Quem compara os preços no Brasil e nos EUA pode chegar à conclusão simplista que aqui está caro, quando sabemos que há uma forte influência do câmbio nesses números. Além disso, o mercado imobiliário americano está em um momento especialmente ruim. Eu trabalhei 10 anos nos EUA e vejo um mercado que continua muito deprimido. É até uma boa oportunidade para os brasileiros que desejam ter um imóvel lá.

EXAME.com – Se os preços no Brasil não estão exagerados, por que as vendas de imóveis novos têm despencado em cidades como São Paulo?

Assis – O que está ocorrendo é uma queda nos lançamentos. Estimamos que o total de imóveis novos que serão oferecidos ao mercado tenha uma queda de 12% menor neste ano. Mas não acho que haja alguma ligação com um possível exagero nos preços. O problema é que quase não há bons terrenos nas maiores cidades do país. A incorporadora que comprar um terreno no Rio ou em São Paulo hoje vai pagar caríssimo. Mesmo que com um alta moderada de cerca de 17% no custo geral da construção nos últimos dois anos, o que a incorporadora tem que repassar ao comprador é um aumento bem maior devido aos terrenos. É esse o motivo que tem levado várias incorporadoras a botar o pé no freio e lançar menos. A oferta menor dá maior segurança às empresas de que conseguirão vender o que está sendo lançado.

EXAME.com – Esse problema é apenas do Rio e de São Paulo ou também pode ser observado em outros lugares?

Assis – As incorporadoras estão lentamente direcionando os negócios para outras cidades e regiões onde os preços praticados ainda cabem no bolso dos consumidores. No Nordeste, por exemplo, há um boom de lançamentos. Nossas lojas em Salvador, Recife e João Pessoa passam por um momento excelente. Todas as grandes incorporadoras, como Cyrela, PDG e Brookfield, estão lançando mais no Nordeste. Empresas e fundos europeus também têm aumentado a presença na região. Os europeus já dominavam a hotelaria no Nordeste, e agora têm avançado sobre a incorporação residencial. A maior incorporadora de João Pessoa é uma empresa suíça.

EXAME.com – Mas se os preços dos imóveis já não cabem no bolso dos consumidores em São Paulo e Rio, isso não reforça a percepção de bolha?

Assis – Não, o problema são mesmo os terrenos. Veja, por exemplo, os dados dos imóveis usados. A demanda continua firme, as vendas continuarão em alta neste ano. Não há bolha porque há demanda, principalmente entre a classe média. O Brasil tem um enorme déficit habitacional. O imóvel ainda é um sonho a ser realizado. A única demanda que já não é tão intensa é dos investidores. Nesse grupo, vejo um movimento de quem investia diretamente em ativos e agora prefere comprar quotas de fundos imobiliários. Acho que esse é um mercado que ainda vai se desenvolver muito no Brasil. Mas há dinheiro para os dois segmentos.

EXAME.com – Sem os investidores que vivem da renda de imóveis, os preços não podem começar a cair?

Assis - Da mesma forma que não vejo fortes aumentos de preço, também não acredito em desvalorização dos imóveis. O mercado imobiliário é muito estável. Para haver queda de preço, seria necessário que houvesse muita gente incapaz de pagar as prestações ou que simplesmente decidisse devolver o imóvel ao banco, como ocorreu recentemente nos EUA e na Europa.

EXAME.com – No Brasil, isso não poderia ocorrer?

Assis – Aqui não tem bolha do crédito porque os bancos são prudentes. Se alguém quiser tomar um empréstimo de 500.000 reais para comprar uma casa, por exemplo, terá de comprovar uma renda mensal bruta de 23.000 reais. Há uma seleção rigorosa de quem terá acesso aos recursos. Não é à toa que a inadimplência do crédito imobiliário gira em torno de 2% entre os bancos privados. Isso não é nada. A Caixa Econômica Federal até tem uma inadimplência maior devido a contratos que foram assinados há muitos anos, sob regras e circunstâncias diferentes. Mas a legislação atual dá grande segurança aos bancos.

EXAME.com – Especialistas acreditam que os recursos da caderneta de poupança que hoje são obrigatoriamente destinados a financiar a compra de imóveis vão se esgotar em 2012 ou 2013. Quando isso acontecer, não é possível que os preços caiam?

Assis – A fonte de financiamento para a concessão do crédito imobiliário é uma preocupação do mercado. Mas acho que cada banco vai buscar uma fonte de recursos própria em substituição à poupança. Alguns bancos estrangeiros trarão dinheiro barato do exterior para oferecer crédito no Brasil. Outras instituições farão operações de securitização, principalmente para garantir recursos para o financiamento da construção de imóveis. Se os juros realmente caírem como se espera, deve haver uma migração de recursos para a caderneta de poupança, o que será positivo para o financiamento imobiliário. Provavelmente, a maior parte dos recursos da poupança passará a financiar imóveis de até 500.000 reais que estão dentro do Sistema Financeiro da Habitação. E talvez o governo crie algum tipo de incentivo fiscal para a captação de recursos mais baratos para o setor. Independente da fonte dos recursos, eu acredito que não vai faltar dinheiro para o crédito imobiliário.

Fonte:

http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/imoveis/noticias/preco-dos-imoveis-vai-parar-de-subir-diz-maior-imobiliaria-do-mundo?page=2&slug_name=preco-dos-imoveis-vai-parar-de-subir-diz-maior-imobiliaria-do-mundo


segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Recife lidera valorização dos imóveis em agosto

O preço dos imóveis registrou valorização de 1,7% nas sete principais capitais brasileiras, segundo o índice FipeZap. Foi o quarto mês seguido de arrefecimento no ritmo de crescimento dos preços. Para a Fipe, após uma alta de 30% nos últimos 12 meses, aumentam os sinais de que os imóveis já começam a subir mais lentamente no país.

O metro quadrado mais caro do Brasil ainda é encontrado no Distrito Federal. O índice mostra que os vendedores locais pedem em média 7.788 reais por metro quadrado quando decidem se desfazer de um imóvel.

O destaque foi o mercado imobiliário de Recife, onde a alta chegou a 2,9% em agosto. Nos oito primeiros meses deste ano, a maior valorização foi verificada no Rio de Janeiro (25,6%).

Em segundo lugar, aparece o Rio de Janeiro, com o metro quadrado médio de 6.912 reais. Como os preços têm avançado muito mais velozmente no Rio do que no Distrito Federal, é possível que em breve a capital fluminense se torne a cidade mais cara do Brasil para comprar um imóvel. Por bairro, os destaques cariocas são o Leblon (15.919 reais), Ipanema (14.659), Lagoa (12.796), Gávea (11.461) e Jardim Botânico (10.839).

Já em São Paulo, os preços dos imóveis avançaram 1,7% em agosto. Os bairros mais caros da cidade são o Ibirapuera-Vila Nova Conceição (8.519 reais), Jardim Paulistano (8.482), Fazenda Morumbi-Jóquei Clube (7.780), Chácara Itaim (7.579) e Vila Olímpia (7.519).

Fonte:

http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/imoveis/noticias/recife-lidera-valorizacao-dos-imoveis-em-agosto

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Aluguel indexado ao IGP-M subirá 8% em setembro

O contrato de locação que faz aniversário em setembro e tem reajuste anual pelo IGP-M (Índice Geral de Preços de Mercado) terá seu valor aumentado em 8% em relação ao aluguel pago em agosto. Para calcular o novo valor, basta multiplicar o aluguel vigente até agosto por 1,08. Assim, um contrato com valor de locação de R$ 900,00 passará a pagar, em setembro, R$ 972,00. “Outra forma de cálculo é a aplicação dos 8% sobre R$ 900, que será de R$ 72. Soma-se o reajuste ao aluguel anterior e se chegará ao novo valor”, explica Roberto Akazawa, gerente do Departamento de Economia e Estatística do Secovi-SP (Sindicato da Habitação).

O reajuste equivale à variação acumulada do índice no período de setembro de 2010 a agosto deste ano, mês em que o IGP-M registrou elevação de 0,44%. Akazawa avalia que o reajuste deve ser aplicado de forma integral na grande maioria dos contratos, porque, de acordo com a Pesquisa sobre Valores de Locação Residencial, realizada pelo Secovi-SP, os contratos novos de locação fechados em julho registraram crescimento médio de valores da ordem de 18,14% em relação a julho de 2010. “Um sinal evidente da escassez de oferta de imóveis para locação na cidade, indicando que há muita dificuldade de localizar uma nova moradia para alugar”, completa o economista. Mesmo assim, vale a pensa tentar negociar.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Custo da construção desacelera e sobe menos em agosto, diz FGV

O custo da construção desacelerou e subiu menos em agosto, na comparação com julho, segundo revela o INCC-M (Índice Nacional de Custo da Construção), da FGV (Fundação Getulio Vargas), divulgado nesta sexta-feira (26).

De acordo com o levantamento, neste mês, o brasileiro gastou 0,16% a mais para construir, uma variação 0,43 ponto percentual menor do que a apurada em julho, quando os preços aumentaram 0,59%.

Nos últimos 12 meses, a inflação dos materiais, que é calculada com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês atual, apresenta variação de 7,71% e, no acumulado do ano, a alta é de 6,31%.

Grupos
O conjunto de produtos e serviços do grupo Materiais e Equipamentos ficou 0,18% mais caro neste mês, resultado menor que o de julho, que foi de 0,37%. Todos os quatro subgrupos componentes apresentaram recuo em suas taxas de variação: materiais para estrutura (0,35% para 0,11%), materiais para instalação (0,40% para 0,33%), materiais para acabamento (0,31% para 0,21%) e equipamentos para transporte de pessoas (0,64% para 0,27%).

No que diz respeito ao grupo Serviços, a variação dos preços foi de 0,50% este mês, maior frente a taxa de 0,25% verificada em julho. Neste grupo, serviços técnicos foi o responsável pelo aumento, ao passar de 0,26% para 1,30%.

Já em Mão de Obra, o reajuste ficou em 0,06% em agosto. Um mês antes, a taxa havia sido de 0,84%.

Influências
No mês, as principais influências positivas foram: projetos (1,30%), engenheiro (0,59%), condutores elétricos (1,66%), tijolo/telha cerâmica (0,56%) e elevador (0,27%).

Por outro lado, os produtos que influenciaram negativamente foram: vergalhões e arames de aço ao carbono (-0,55%), tubos e conexões de ferro e aço (-0,16%), placas cerâmicas para revestimento (-0,11%), tubos e conexões de PVC (-0,05%) e massa corrida para madeira (-0,57%).

http://casaeimoveis.uol.com.br/ultimas-noticias/infomoney/2011/08/26/custo-da-construcao-desacelera-e-sobe-menos-em-agosto-diz-fgv.jhtm

Fonte:

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Pré-Lançamento da PDG

PDG empresa líder do mercado brasileiro de imóveis, presente em 17 estados, além do Distrito Federal, e mais de 100 cidades, e também o maior grupo das Américas do setor imobiliário em valor de mercado. Hoje, ela é a única empresa imobiliária com capital 100% pulverizado e tem a maior participação do setor dentro do IBOVESPA. Nesses anos, ela já entregou cerca de 70 mil unidades.

A PDG estará lançando em breve um novo empreendimento na Av. Pedro Texeira no D. Pedro, trata-se do Residencial Sunrise, são apartamentos de 83 a 101m2 com muito conforto, comodidade e segurança.

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segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Anúncio de inauguração da Ponte eleva 1.400 % valor de terrenos em Iranduba

Com a confirmação da inauguração do empreendimento para 24 de outubro desse ano, investidores não descartam a possibilidade do valor aumentar em até 3.900%.

O anúncio de conclusão das obras da ponte sobre o Rio Negro tem elevado o valor dos terrenos localizados do outro lado da capital em mais de mil por cento. Áreas, cujo o metro quadrado chegou a custar R$ 2 agora não saem por menos de R$ 30 o metro quadrado, um crescimento de 1.400 %. Com a confirmação da inauguração do empreendimento para 24 de outubro desse ano, investidores não descartam a possibilidade do valor aumentar em até 3.900% com o metro quadrado sendo comecializado a R$ 80.

“O brasileiro só acredita vendo e depois que ele ver a ponte funcionando, os preços irão dobrar”, afirmou o diretor da C & Castro Imóveis, Jorge Ayub.

Entre o ano passado e o início deste ano, o empresário José Vila Beneto adquiriu dois terrenos em Iranduba, para a construção de um empreendimento com 440 apartamentos enquadrados no projeto Minha Casa, Minha Vida. O projeto, que está em fase de formatação e será feito em parceria com a incorporadora RD, tem previsão de lançamento para o ano que vem. “Esperamos um pouco para ver se a ponte ia sair mesmo. Quando compramos os terrenos já não estavam muito barato, mas agora os preços subiram muito e isso vai acabar até inviabilizando as construções por lá”, observa.

Segundo o delegado de Iranduba do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci), Antônio Maia, a especulação tem acontecido livremente por conta da demora na regularização dos terrenos. “A prefeitura está com os processos de legalização de lotes parados. Sem esses reconhecimentos, não se recolhe o Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) e os cartórios não podem registrar os imóveis. Assim não é estipulado um valor de mercado e quem está vendendo cobra o preço que bem entender, sem nenhuma referência”, explicou Maia.

Mas nem mesmo os altos preços dos terrenos poderão garantir o desenvolvimento da região, segundo o presidente do Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Estado do Amazonas (Sinduscon/AM), Eduardo Lopes.

“Todas as casas e terrenos em Iranduba estão à venda, mas a cidade não tem infraestrutura atraente para receber empreendimentos. Tem muita coisa que precisa ser feita, não tem asfalto na maioria das ruas, nem esgoto, água, energia elétrica. Então podem até vender terrenos por lá, mas as construções de fato só vão começar de verdade quando houver uma estrutura e isso leva tempo”, destacou Lopes.

Ainda de acordo com o dirigente, este tipo de mudança costuma levar muito tempo, principalmente porque não depende apenas de ações das prefeituras, mas também do trabalho de empresas concessionárias, como a Águas do Amazonas e a Eletrobrás.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Após 2 meses de queda, índice que reajusta aluguel sobe

O índice de preços mensurado pelo IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado), usado como referência na maioria dos contratos de aluguel, voltou a subir na primeira prévia do mês de agosto, com variação de 0,22%, ante recuo de 0,21% no mesmo período de julho. Após dois meses de deflação o indicador voltou a mostrar sinais de aquecimento na prévia --que são apuradas em decêndios (períodos de dez dias).

No acumulado dos últimos 12 meses, a variação é positiva, de 7,76%, enquanto varia 3,25% no ano. O acumulado dos últimos 12 meses já chegou a 8,65%, em 29 de junho.

Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (10) pela FGV (Fundação Getulio Vargas). No mês de julho fechado, o índice foi negativo, com deflação de 0,12%.

O IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo) apresentou variação de 0,28%, ante -0,36% no mesmo período do mês anterior.

O IPC (Índice de Preços ao Consumidor) registrou variação de 0,07%, ante -0,20% no mesmo período do mês anterior.

O INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) registrou alta de 0,16% na primeira leitura de agosto, ante 0,66% no mesmo período do mês anterior

O IGP-M de agosto foi calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 e 31 do mês de julho.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Bradesco vê crédito imobiliário maior e inadimplência estável

O Bradesco elevou as previsões para a carteira de crédito imobiliário neste ano em 40%, animado com o crescimento apresentado no primeiro semestre.

A projeção para a carteira, que encerrou o mês de junho em R$ 7,207 bilhões, subiu de R$ 10 bilhões para R$ 14 bilhões, segundo dados divulgados pelo banco nesta quarta-feira.

Lucro do Bradesco cresce 21,7% e atinge R$ 5,5 bi no 1º semestre
Brasil responde por 25% do lucro semestral do espanhol Santander

"A gente viu um crescimento muito forte no período, principalmente na originação para a construção, mas também observou que começou a haver um aumento nos empréstimos para as pessoas físicas. Nesse segundo semestre, apostamos bastante na continuidade do crescimento neste último segmento", afirmou o vice-presidente Domingos Abreu, em teleconferência com jornalistas.

De acordo com ele, essa aposta se dá por conta de um novo projeto nas agências, que inclui maior foco no negócio e cobrança de resultados.

"A gente acha que tem espaço para ocupar que não estamos ocupando. E a história tem mostrado que nossa rede, quando desafiada, responde muito rapidamente. Por isso temos tranquilidade para aumentar esse guidance."

DESTAQUE

As operações de crédito foram novamente responsáveis pelo aumento no lucro do Bradesco no primeiro semestre --o banco teve ganho líquido de R$ 5,487 bilhões no período, 21,7% de crescimento em 12 meses.

A carteira de crédito expandida atingiu R$ 319,802 bilhões em junho, com alta de 23,1% em relação ao mesmo período de 2010. Os números foram responsáveis por 30% do resultado do banco nos primeiros seis meses de 2011.

O destaque no período foram as operações com empresas, que tiveram crescimento de 27,6% ante junho do ano passado, para R$ 216,887 bilhões.

Os empréstimos aos consumidores tiveram aumento de 14,6% (para R$ 102,915 bilhões), em ritmo um pouco menor que o registrado no primeiro trimestre do ano, de 16,4%, mas ainda dentro das projeções do banco, de entre 13% e 17%.

O índice de inadimplência, levando em conta apenas atrasos superiores a 90 dias, atingiu 3,7%, apresentando redução de 0,3 pontos percentuais em relação a junho de 2010. Na comparação com o primeiro trimestre, porém, houve leve alta, de 0,1 ponto percentual.

"Tivemos um ajuste técnico, mas nosso cenário é de estabilidade para a inadimplência", disse Abreu. No índice de pessoas físicas, o aumento foi um pouco maior, de 5,5% para 5,7%.

Mas, de acordo com os executivos do banco, esse crescimento foi causada por um novo modelo de processamento nas dívidas com cartão. "Quase tudo é pela mudança do modelo."

http://www1.folha.uol.com.br/mercado/950530-bradesco-ve-credito-imobiliario-maior-e-inadimplencia-estavel.shtml

Fonte:

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Como pagar menos IR na venda de imóveis

Nenhum dono de imóvel costuma ficar triste quando aparecem na mídia novos indicadores que mostram a rápida valorização das propriedades nas principais cidades brasileiras. Mas o boom imobiliário tem ao menos um efeito colateral. Como no momento da venda o governo cobra Imposto de Renda sobre a valorização dos imóveis, muita gente toma um susto quando descobre quanto deve à Receita Federal.

Os brasileiros devem recolher aos cofres públicos 15% da diferença entre os preços de compra e venda de um imóvel – o que é chamado de ganho de capital. Um apartamento adquirido por 400.000 reais em 2008 e vendido agora por 700.000 reais, por exemplo, gera uma dívida tributária de 45.000 reais (ou 15% de 300.000) a ser paga no mês seguinte ao recebimento do dinheiro. A mordida do Leão seria mais do que suficiente para comprar carro novo e com os principais opcionais, por exemplo.

Quem não planeja pagar tanto dinheiro ao governo pode procurar na legislação brasileira algumas brechas para se amparar. Um bom planejamento tributário permite reduzir e até mesmo eliminar essa conta. A seguir, o advogado Eduardo Munhoz da Cunha, sócio do escritório Katzwinkel & Advogados Associados, explica oito formas de abater o IR devido na venda de um imóvel:

1 – Usar o dinheiro da venda de um imóvel para comprar outro

Esse é o jeito mais fácil de fugir da alíquota de 15% cobrada sobre o ganho de capital. Para aproveitar o benefício estabelecido pela lei 11.196 de 2005, no entanto, é preciso ficar atento a uma série de exigências. A primeira delas restringe a isenção apenas a casos de compra e venda de imóveis residenciais. Além disso, o contrato de compra precisa ser assinado até 180 dias após a venda. Portanto, se você está interessado em mudar de residência, vale a pena tentar fechar os dois contratos em datas parecidas.

Para beneficiar apenas as pessoas físicas e excluir quem vive da compra e venda de imóveis, a Receita também estabeleceu que um proprietário só tem direito a esse tipo de isenção uma vez a cada cinco anos. Por último, se alguém vender uma casa de 500.000 reais com um ganho de capital de 250.000 reais para comprar um terreno de 100.000 reais, terá de pagar IR sobre a parcela de 150.000 que não foi aplicada na nova aquisição. Se alguém não se enquadrar nas regras acima e não recolher o imposto no mês seguinte à venda, terá de pagar IR sobre o ganho de capital acrescido de juros e multa.

2 – Vender imóveis de até 440.000 reais

Para beneficiar a classe média e a população de baixa renda, a Receita não cobra IR sobre o ganho de capital de imóveis vendidos por até 440.000 reais caso sejam atendidas duas condições: 1) o vendedor não pode possuir outro imóvel em seu nome nem mesmo uma fração de outras propriedades; e 2) a pessoa não pode ter vendido outros imóveis nos últimos cinco anos. Com a valorização imobiliária, está cada vez mais difícil aproveitar esse benefício, já que o valor-limite de 440.000 reais não é corrigido desde que a lei foi criada, em 1995.

Fonte:

http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/imposto-de-renda/noticias/como-pagar-menos-ir-na-venda-de-imoveis

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Fundos imobiliários são melhor aplicação desde 2005




Forte valorização dos imóveis proporcionou um ganho médio de 375,7% a quem investiu nesses fundos nos últimos seis anos e meio.

Não são apenas os proprietários de casas e apartamentos que ficaram mais ricos nos últimos anos. Um estudo feito pela gestora de recursos Rio Bravo com exclusividade para EXAME.com mostra que os fundos imobiliários foram a aplicação financeira mais rentável dos últimos seis anos e meio. Esses fundos proporcionaram ao investidor um retorno médio de 375,7% de janeiro de 2005 até o mês passado. De acordo com dados do Instituto Assaf, a segunda melhor aplicação financeira no mesmo período foram os títulos públicos do governo federal. Uma cesta de NTN (papéis que pagam uma rentabilidade equivalente à inflação mais uma taxa de juros) teve valorização média de 176% no mesmo período (veja abaixo quanto rendeu cada aplicação).

Rentabilidade de 13 fundos imobiliários entre 2005 e 2011















No Brasil, não existe um índice que meça a rentabilidade média dos fundos imobiliários. O indicador desenvolvido pela Rio Bravo considerou a taxa média de retorno paga aos investidores por 13 fundos. A rentabilidade reflete tanto as receitas com aluguéis que foram distribuídas aos quotistas quanto o aumento do valor das quotas em bolsa. O critério é o mesmo para o Ibovespa, por exemplo, que considera tanto a valorização das empresas incluídas no índice quanto os dividendos distribuídos aos acionistas.

Além da rentabilidade bastante superior, outra vantagem dos fundos imobiliários sobre a bolsa foi a menor volatilidade. O retorno foi positivo em todos os anos considerados no estudo ao contrário do que se observa com as ações - o Ibovespa chegou a cair mais de 40% em um único ano. Por outro lado, os fundos imobiliários estão longe de apresentar um ganho tão constante quanto o da renda fixa. Em 2008, a rentabilidade dos fundos foi a pior da séria: apenas 5,62% - ou algo inferior à da caderneta de poupança. Já no ano de 2009 veio o melhor resultado: valorização de 43,43%, suficiente para deixar qualquer investidor feliz.

A alta volatilidade é um efeito colateral da forte valorização dos imóveis nos últimos anos. Os preços das propriedades subiram muito e deixaram os investidores bem contentes. Por outro lado, o ganho obtido no período foi muito mais influenciado pela valorização das quotas em bolsa do que resultante dos aluguéis distribuídos pelos fundos aos quotistas – esses, sim, bastante regulares.

Inclusive o investidor que avalia que os preços dos imóveis já chegaram próximos ao limite não deve investir em fundos imobiliários. Os aluguéis distribuídos pelos fundos no ano passado representaram em média 8,56% do valor das quotas. Com um investimento muito mais seguro como títulos públicos ou fundos de renda fixa, é possível obter uma taxa anual de retorno mais alto do que essa – ao menos enquanto os juros básicos da economia estiverem acima de 12% ao ano.

http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/imoveis/noticias/fundos-imobiliarios-sao-melhor-aplicacao-desde-2005

Fonte:

domingo, 10 de julho de 2011

Novo edifício no Panamá é o mais alto da América Latina

O empresário norte-americano Donald Trump inaugurou nesta quarta-feira seu primeiro hotel latino-americano, um luxuoso complexo de 70 andares, de frente para o oceano Pacífico, na capital do Panamá. Torna-se o edifício mais alto da América Latina.

A construção, no formato de uma vela de barco, de 284 metros de altura, é um complexo turístico e residencial que amplia a explosão do setor imobiliário do Panamá, que planeja se tornar uma "mini Dubai".

O edifício registrado como o mais alto do mundo atualmente, com 828 metros, é o Burj Khalifa, em Dubai (Emirados Árabes Unidos), que foi inaugurado ano passado.

Nas Américas como um todo, destaca-se o edifício Willis Tower, conhecido como Sears Tower, com 442 metros de altura, em Chicago (EUA). Mesmo sendo de 1973, ainda é o mais alto do continente americano.

Trump tinha provocado recentemente a ira da classe política panamenha ao declarar que os Estados Unidos entregaram "estupidamente" ao país o Canal interoceânico.

O "Trump Ocean Club International Hotel&Tower" reflete "a sensibilidade moderna da nova geração do turismo de luxo", disse a empresa no convite para a inauguração do complexo hoteleiro, onde a diária do quarto mais barato custa US$ 300 e há até apartamentos vendidos a partir de US$ 250 mil até US$ 1 milhão.

Com um investimento de mais de US$ 400 milhões, o edifício projetado pela empresa colombiana de arquitetura Arias Serna Saravia, tem 47 suítes, 37 elevadores, spa, piscinas, marina, cassino, lojas, restaurantes, butiques e uma ilha com praia particular.

O edifício também tem um terraço de mais de 900 metros quadrados com uma piscina com vista para o oceano e um centro de convenções de 4.200 metros quadrados.

"É o primeiro projeto Trump fora dos Estados Unidos", disse Eric Trump, filho do empresário, durante uma visita com jornalistas realizada recentemente.

A rede Trump tem hotéis em cidades como Nova York, Chicago e Las Vegas, e constrói atualmente um em Toronto (Canadá).

Cerca de mil pessoas vão trabalhar no complexo em que celebridades e ricos já compraram quase todas as unidades, de acordo com a imprensa local. A empresa mantém sigilo sobre tais informações.

http://www1.folha.uol.com.br/turismo/940494-novo-edificio-no-panama-e-o-mais-alto-da-america-latina.shtml

Fonte:

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Com IGP-M em 8,65%, saiba calcular o reajuste do seu aluguel

O índice que baliza o reajuste do valor do aluguel residencial registrou, nos últimos 12 meses terminados em junho, variação acumulada de 8,65%. Logo, esse deve ser o reajuste dos aluguéis com aniversário em julho, reforça o Secovi-SP (Sindicato da Habitação).

Levando em conta somente o mês de junho, a inflação medida pelo IGP-M (Índice Geral do Mercado), da FGV (Fundação Getulio Vargas) registrou queda de 0,18%. "Isso se deve principalmente à queda dos preços no atacado e também à redução dos preços ao consumidor, que compõem o índice", afirmou em nota o gerente do Departamento de Economia e Estatística do sindicato, Roberto Akazawa.

Cálculo
Aplicado o reajuste do IGP-M, um imóvel alugado por R$ 1 mil até junho passa a custar R$ 1.086,50 a partir de julho, pelos próximos 11 meses.

Uma forma simples de realizar o cálculo é a utilização do fator de reajuste que, multiplicado pelo valor de locação vigente até maio, indicará o valor do novo aluguel, a ser pago efetivamente em junho.

O Sindicato divulga um fator de multiplicação direta que corrige o valor do aluguel sem necessidade de cálculos de porcentagem. O fator para contratos com aniversário em julho e pagamento no início de a agosto é de 1,0865.

Confira abaixo os fatores de reajustes de aluguel deste ano:

Contratos com aniversário emPagamento emReajuste
Dezembro de 2010Janeiro de 20111,1027
Janeiro de 2011Fevereiro de 20111,1132
Fevereiro de 2011Março de 20111,1150
Março de 2011Abril de 20111,1130
Abril de 2011Maio de 20111,1095
Maio de 2011Junho de 20111,1060
Junho de 2011Julho de 20111,0977
Julho de 2011Agosto de 20111,0865
Fonte: Secovi-SP / FGV

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Aluguel: inflação medida pelo IGP-M recua e acumula alta de 8,65% em 12 meses

A FGV (Fundação Getulio Vargas) divulgou, nesta quarta-feira (29), a inflação medida pelo IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) referente ao mês de junho (medido entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês atual). A inflação medida pelo índice serve como balizador para o reajuste de aluguéis e, após registrar queda em maio, aponta recuo no acumulado do ano, passando de 9,77% nos 12 meses encerrados em maio para 8,65% nos 12 meses terminados em junho.

No sexto mês do ano, a variação é de -0,18%, menor que a apurada em maio, quando a inflação variou 0,43%. No acumulado do ano, a inflação medida pelo IGP-M tem alta de 3,15%.

Em junho, os preços medidos pelo IPA (Índice de Preços por Atacado) registraram deflação, passando de 0,03% para -0,45%. Já a inflação averiguada pelo INCC (Índice Nacional da Construção Civil) ficou em 1,43%, contra 2,03% da última medição.

A categoria de mão-de-obra ficou com inflação em 2,46% na apuração atual, enquanto os preços dos materiais, equipamentos e serviços registraram variação de 0,41%.

Altas e baixas
No que diz respeito à inflação medida pelo IPC (Índice de Preços ao Consumidor), que também integra o IGP-M, esta apresentou queda no período estudado, ficando em -0,12%, contra 0,90% um mês antes.

As principais contribuições para o resultado partiram dos grupos Alimentação (1,09% para -0,81%), com impacto da variação nos preços dos itens hortaliças e legumes (6,13% para -3,17%), frutas (-1,13% para -6,20%) e laticínios (2,72% para 1%); e Transportes (1,14% para -1,34%), refletindo as quedas nos itens gasolina (4,08% para -3,69%) e álcool combustível (-3,61% para -13,89%).

Os grupos Habitação (0,84% para 0,45%), Vestuário (1,14% para 0,83%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,89% para 0,54%) e Despesas Diversas (0,49% para 0,15%) também contribuíram para o recuo mensal da inflação, apresentando aumentos menos intensos no período.

Por outro lado, Educação, Leitura e Recreação (0,22% para 0,55%) registraram movimento contrário no sexto mês do ano.

IGP-M
O cálculo do IGP-M é composto pelo IPA, IPC e INCC. Os indicadores medem a inflação de itens como bens de consumo (alimentos) e bens de produção (matérias-primas, materiais de construção), além dos preços de aluguéis, condomínios, transportes, dentre outros.

O IGP-M mede os níveis de inflação para toda a população, envolvendo todos os níveis de renda. Esse índice é utilizado para reajustes de contratos de aluguel, tarifas públicas e planos de saúde (no caso dos contratos mais antigos).

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Venda seu imóvel e não pague imposto sobre o ganho de capital

A carga tributária do contribuinte brasileiro é uma das maiores do mundo e são raras as oportunidades que ele tem de não repartir com o governo os rendimentos e os ganhos de capital. Por vezes, o cidadão deixa de se beneficiar de uma condição que o isenta do pagamento do Imposto de Renda por puro desconhecimento do assunto.
Quem leu o livro "Pai Rico, Pai Pobre", de Robert Kiyosaki, deve lembrar que um dos fatores que permitiram a acumulação da fortuna do "Pai Rico" foi exatamente o benefício explorado por ele de não pagar Imposto de Renda sobre o ganho de capital obtido na venda de um imóvel desde que o capital fosse utilizado para adquirir outro imóvel de valor superior. A regra no Brasil é diferente da americana, menos generosa talvez, mas não deixa de oferecer uma oportunidade para quem está atento e a usa em seu benefício. Então vamos conhecer as regras da Receita Federal sobre o ganho de capital obtido em transações imobiliárias e, com base nesse entendimento, tentar reduzir o valor do IR devido nessas transações.
VENDA DO ÚNICOJosé comprou o único imóvel que possui por R$ 300 mil. O valor atual de mercado desse imóvel não ultrapassa R$ 440 mil. Além disso, não vendeu nenhum outro imóvel nos últimos cinco anos. Caso José decida vender seu imóvel, terá ganho de capital de R$ 140 mil. E não pagará IR porque a Receita isenta o ganho de capital obtido nessa condição. E esse único bem imóvel de José pode ser um terreno, uma casa ou um apartamento, ser residencial, comercial, industrial ou de lazer e estar localizado em zona urbana ou em zona rural. Nesse caso, são duas as condições que geram a isenção fiscal: é o único imóvel de José e o valor de venda não supera R$ 440 mil.
COMPRA DE OUTROMaria gosta de investir em imóveis e tem quatro apartamentos em seu patrimônio. Acaba de vender por R$ 500 mil um apartamento que comprou por R$ 400 mil.Maria não pagará imposto sobre o ganho de capital, de R$ 100 mil, se comprar outro imóvel no prazo de 180 dias contados da celebração do contrato de venda.Apesar de ser um excelente negócio, Maria está avaliando se usará esse benefício fiscal nessa transação porque poderá usufruir desse benefício somente uma vez a cada cinco anos. No caso de Maria, diferentemente do de José, as duas condições que geram a isenção fiscal são: a compra de outro imóvel em 180 dias e que Maria não tenha realizado outra alienação de imóvel nos últimos cinco anos.
CONSTRUÇÃOPedro vendeu seu único imóvel por menos de R$ 440 mil e quer usar os recursos para construir uma casa.Quer saber se pode beneficiar-se da mesma isenção do seu amigo José. Nesse caso, a isenção não se aplica, pois não abrange gastos para a construção de imóvel, gastos para a continuidade de obras em imóvel em construção ou ainda gastos com benfeitorias ou reformas em imóveis.
COMPRA ATÉ 1969O imóvel onde o pai de José ainda mora hoje foi comprado até 1969.Quando vender esse imóvel, independentemente do valor da venda, o pai de José não pagará IR sobre o ganho de capital obtido.A isenção existe porque até 1988 vigorou no país a regra que reduz o ganho de capital em 5% a cada ano que o imóvel fica em poder do comprador. Nesse caso, mesmo que o imóvel tenha sido comprado em 1969, em 1988 ele terá completado os 20 anos necessários para gozar da isenção integral (ou seja, 100%). COMPRA ENTRE 70 E 88Para imóveis adquiridos entre 1970 e 1988, não há isenção integral. Exemplo: imóvel comprado em 1970 terá redução de 95% (19 anos x 5%); compra em 1979 dá direito a redução de 50% (10 anos x 5%); compra em 1988 dá direito a redução de 5%. Para saber mais sobre o tema, consulte o site da Receita receita.fazenda.gov.br/PessoaFisica/IRPF/2011/perguntao/assuntos/ganho-de-capital.htm

Lembre-se para investir ou morar é só ligar 92 9146-4568 / 8130-6366 ou se preferir corretorimobiliario2010@gmail.com

terça-feira, 14 de junho de 2011

É obrigatório ter um corretor de imóveis em uma negociação de compra e venda?

De início, é preciso esclarecer que nada na lei impede que alguém resolva vender o seu imóvel sem a assistência de um corretor. Porém, é fácil perceber que, assim como muitos se consideram médicos e se automedicam, e outros pensam que são arquitetos e projetam suas próprias reformas, há aqueles que se acreditam eficazes intermediários de negócios imobiliários.

Essas pessoas só vão recobrar a lucidez quando sua doença não passar -ou, pior, se agravar- e descobrirem que nada sabem de medicina; ou ao se verem obrigadas a viver em ambientes feios e desconfortáveis para entenderem a importância dos estudos de arquitetura. Da mesma forma, só vão compreender o que faz um corretor de imóveis quando tiverem de arcar com os prejuízos ocasionados por seus erros.

Negociadores

Um pouquinho de história: vem da época da Renascença o prestígio crescente dos intermediários, profissionais imprescindíveis para a viabilização dos negócios, seja por conhecerem as partes interessadas, seja por permitirem a realização de mais negócios em menor período de tempo. Imagine home em dia, quando o tempo é, provavelmente, o bem mais escasso que existe!

Vamos constatar: numa negociação direta, o vendedor acha que está entregando um tesouro a preço baixo e, o comprador, que está pagando demais por um imóvel que não é grande coisa. No confronto direto, é comum haver desentendimento que, não raro, pode deteriorar em xingamentos.

Exatamente aí reside a importância do corretor, que mostrará as propostas e contrapropostas, tornando-as mais palatáveis, o que poderá impulsionar a negociação e fazer com que os interessados alcancem seus objetivos de vender e comprar.


Mas não se esgota nisso a atividade do corretor, que hoje em dia é profissional muito bem informado sobre o mercado (valores e tendências, por exemplo -quem mais conhece esses dados com exatidão?) e sobre tudo o que cerca, obrigatoriamente, o negócio imobiliário: cláusulas costumeiras dos contratos, momento em que é necessário consultar advogados, engenheiros ou outros especialistas; exigências dos bancos para o financiamento; taxas de juros, riscos envolvidos e etc.

Conhecimento de causa

O corretor de imóveis é sindicalizado e, obrigatoriamente, deve estar inscrito em conselho federal (o Cofeci -Conselho Federal dos Corretores de Imóveis, e o Creci -Conselho Regional dos Corretores de Imóveis). Para isso, ele precisa estudar e ser aprovado em exames, o que já o coloca em um degrau superior se comparado aos “curiosos”.

Profissional liberal por excelência, o corretor pode trabalhar sozinho ou associado a outros colegas (com quem dividirá a comissão), aumentando as chances de realização de negócios. Em alguns países, pode estar inscrito em redes imobiliárias, o que lhe oferece possibilidades de negócios exponenciais.

E o corretor somente ganhará -e deverá ser pago, é lógico e é legal- se conseguir finalizar o negócio (é o que se denomina "resultado útil"), quando então receberá a sua comissão. Logo, será mais um forte interessado em que tudo dê certo.

Pois bem, a pergunta é: vale a pena, ao negociar um imóvel, abandonar toda essa experiência e a certeza de responsabilidade do corretor? A resposta parece negativa e, na prática, o que se nota por aí é que, sem esse profissional, boa parte das tentativas de negócio simplesmente desanda!